COMÉRCIO

Fim das vendas e deserto: por que os shoppings se transformaram em galerias fantasmas

Um novo modelo de consumo se consolida com o esvaziamento de shopping centers e o fechamento de diversas lojas

Agência Diário

Publicado em 07/09/2025 às 13:00

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O modelo de grandes shoppings perde força na França, o que aponta para a necessidade de adaptação do varejo à nova dinâmica urbana / Pexels

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O modelo de grandes centros comerciais na França está em declínio, conforme aponta uma reportagem do jornal Le Parisien. O esvaziamento de galerias e o fechamento de lojas em La Riche e Montreuil demonstram que o formato tradicional de shopping centers perdeu a força. Essa transformação profunda no consumo revela que os consumidores buscam por outras experiências de compra.

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O cenário é de abandono. Dos 40 pontos de venda em La Riche, apenas 4 ainda funcionam. Em Montreuil, a galeria se resume a um supermercado. A diminuição da oferta e do fluxo de pessoas mostra que o modelo, baseado na alta circulação, não atrai mais o público, que prefere outras modalidades.

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Essa tendência é mais ampla, afetando centros comerciais de médio porte e revelando a necessidade de repensar a função desses espaços na sociedade. O consumo se move para a conveniência e a proximidade, deixando para trás o modelo de shopping como único ponto de encontro e compras.

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O papel das galerias urbanas

As galerias comerciais, construídas para atender à demanda de consumo em grande escala, enfrentam uma fase de retração. O declínio no número de estabelecimentos demonstra uma mudança estrutural no varejo. O comportamento de compra do consumidor se alterou, o que impacta a frequência de clientes e o funcionamento desses espaços.

Com o esvaziamento das galerias, essas estruturas perdem sua função social, que antes era de ponto de encontro, lazer e consumo. A redução do fluxo, principalmente nos fins de semana, mostra que os hábitos de compra mudaram, o que exige a adaptação das galerias para que elas possam sobreviver.

O novo papel do shopping

O declínio de grandes shoppings na França aponta que o modelo baseado em vitrines e fluxo de pessoas está desatualizado. A solução, segundo especialistas, passa por uma redefinição da função desses espaços. Eles podem ser transformados em centros de uso misto, que integram comércio com outras atividades.

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A transformação poderia incluir, por exemplo, áreas para cultura, escritórios e até moradia. O objetivo é que esses locais não sejam apenas pontos de compra, mas sim centros multifuncionais que evitem o abandono e se integrem de forma mais completa à dinâmica das cidades.

 

 

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