Fenômeno astronômico raro: saiba quando o cometa mais brilhante será visto no Brasil

Um fenômeno astronômico raro promete iluminar os céus nas próximas semanas: o cometa C/2025 A6 Lemmon, descoberto em janeiro deste ano por astrônomos do observatório Mount Lemmon, no Arizona (EUA), está em seu ponto máximo de aproximação com a Terra. Segundo a National Geographic, ele poderá ser visto a olho nu em diversas regiões do Brasil.

Mesmo recém-identificado, o Lemmon já foi classificado como o cometa mais brilhante de 2025. Embora sua visibilidade seja maior no Hemisfério Norte, o alinhamento orbital e as condições atmosféricas permitirão que ele seja observado no território brasileiro, especialmente entre o fim de outubro e o início de novembro, segundo o site especializado em astronomia Star Walk.

Melhor período para observar o cometa

Astrônomos indicam que o cometa poderá ser avistado com maior facilidade entre 25 de outubro e 12 de novembro, com pico de luminosidade previsto entre 2 e 8 de novembro. A exceção será o dia 5 de novembro, quando a Lua Cheia pode ofuscar sua passagem.

O horário ideal para observação é no início da noite, logo após o pôr do sol, entre 18h30 e 20h (horário de Brasília).

Para uma melhor experiência, é recomendável buscar locais afastados das grandes cidades, com pouca poluição luminosa e horizonte livre, sem prédios ou vegetação que bloqueiem a visão.

Binóculos e aplicativos ajudam na visualização

Embora o Lemmon possa ser visto sem equipamentos, o uso de binóculos permite observar detalhes da cauda e variações de cor.

Fenômeno natural intriga cientistas e coloca pequena cidade brasileira nos holofotes

Aplicativos gratuitos como Star Walk e Stellarium, disponíveis para Android e iOS, ajudam a localizar o cometa no céu noturno e indicam a direção exata para observá-lo.

Condições ideais e obstáculos

Para que o espetáculo seja plenamente apreciado a olho nu, é fundamental que o céu esteja limpo e sem nuvens.

A Lua com brilho discreto nesta fase favorece a visualização, enquanto poluição luminosa e atmosférica nas grandes cidades pode dificultar a observação. Por isso, escolher regiões mais afastadas é essencial para não perder o fenômeno.