Conheça a emocionante história da empresa Blaus, fundada em Belém (PA) em 1991 / Reprodução YouTube/Vivalá Turismo Sustentável
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Quando criança, Édson Emídio Pereira imaginava trabalhar vendendo picolé ou dirigindo um ônibus. A vida acabou levando-o a realizar pelo menos um desses sonhos.
Ele passou mais de duas décadas atuando como representante de vendas em uma indústria farmacêutica. Depois de 26 anos nessa rotina, sentiu que era hora de mudar de caminho e apostar em algo próprio.
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A oportunidade surgiu de forma simples: uma vizinha decidiu vender uma máquina de sorvetes. A compra desse equipamento foi o ponto de partida para a criação da Blaus, fundada em 1991, em Belém, no Pará.
Conheça também a história de Pedro Lourenço de Oliveira. Ele começou como carregador e hoje comanda a 4ª maior rede de supermercados do Brasil.
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A história da Blaus começou na garagem da mãe de Édson, quando apenas ele e sua esposa Marileni seguiram firmes na produção.
Ainda pequenas, as filhas do casal, Lorena e Larissa, ajudavam como conseguiam e lembram até hoje do cheiro de açúcar que tomava conta da casa da avó.
Em entrevista ao Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Lorena conta que os colegas queriam sempre fazer os trabalhos ali, de olho na sobremesa.
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Ela e a irmã tentaram outras áreas, mas acabaram retornando. “Vimos que dificuldade existe em todo lugar. Foi muito natural voltar para trabalhar com o sorvete e a Amazônia”, afirmou.
Hoje, a empresa segue familiar e já envolve a nova geração. O marido de Larissa, Mauro, integra o time, e o sorveteiro ensina o ofício ao próprio filho, que também deve entrar para o negócio.
Conheça também a história de outro empresário. Ele realizou seu sonho de menino e construiu um castelo no quintal de casa.
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De acordo com o Pequenas Empresas & Grandes Negócios, a Blaus mantém uma linha com mais de 46 sabores, priorizando frutas amazônicas.
A produção mensal chega a 15 toneladas de massa e 110 mil picolés, operando em uma fábrica de 700 metros quadrados em Belém.
À frente da expansão, Lorena explica que o principal desafio é armazenar as frutas enviadas por 25 fornecedores distribuídos por várias comunidades do Pará – parcerias que Édson, seu pai, levou mais de dez anos para criar.
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O açaí orgânico, por exemplo, vem da ilha de Arapiranga, enquanto o coco é colhido no Marajó.
Com a realização da COP30 em Belém, que segue até 21 de novembro, a Blaus decidiu elevar sua produção em 30% para acompanhar a maior procura pelos sorvetes.
Lorena conta que o movimento começou cedo. “Meu pai disse que nunca viu a cidade assim, já notamos um reflexo desde julho. O mundo se abriu para ver a nossa culinária e estamos na expectativa do pós, de colher bons frutos do legado que vai ficar.”
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