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Ex-vendedor muda de vida, cria sorveteria amazônica e vê demanda explodir em 2025

Empresa de sorvetes começou pequena, em uma garagem, mas a produção mensal já chega a 15 toneladas de massa e 110 mil picolés

Agência Diário

Publicado em 20/11/2025 às 23:00

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Conheça a emocionante história da empresa Blaus, fundada em Belém (PA) em 1991 / Reprodução YouTube/Vivalá Turismo Sustentável

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Quando criança, Édson Emídio Pereira imaginava trabalhar vendendo picolé ou dirigindo um ônibus. A vida acabou levando-o a realizar pelo menos um desses sonhos.

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Ele passou mais de duas décadas atuando como representante de vendas em uma indústria farmacêutica. Depois de 26 anos nessa rotina, sentiu que era hora de mudar de caminho e apostar em algo próprio.

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A oportunidade surgiu de forma simples: uma vizinha decidiu vender uma máquina de sorvetes. A compra desse equipamento foi o ponto de partida para a criação da Blaus, fundada em 1991, em Belém, no Pará.

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Empresa familiar

A história da Blaus começou na garagem da mãe de Édson, quando apenas ele e sua esposa Marileni seguiram firmes na produção. 

Ainda pequenas, as filhas do casal, Lorena e Larissa, ajudavam como conseguiam e lembram até hoje do cheiro de açúcar que tomava conta da casa da avó.

Em entrevista ao Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Lorena conta que os colegas queriam sempre fazer os trabalhos ali, de olho na sobremesa. 

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Ela e a irmã tentaram outras áreas, mas acabaram retornando. “Vimos que dificuldade existe em todo lugar. Foi muito natural voltar para trabalhar com o sorvete e a Amazônia”, afirmou.

Hoje, a empresa segue familiar e já envolve a nova geração. O marido de Larissa, Mauro, integra o time, e o sorveteiro ensina o ofício ao próprio filho, que também deve entrar para o negócio.

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Sobre o negócio

De acordo com o Pequenas Empresas & Grandes Negócios, a Blaus mantém uma linha com mais de 46 sabores, priorizando frutas amazônicas. 

A produção mensal chega a 15 toneladas de massa e 110 mil picolés, operando em uma fábrica de 700 metros quadrados em Belém.

À frente da expansão, Lorena explica que o principal desafio é armazenar as frutas enviadas por 25 fornecedores distribuídos por várias comunidades do Pará – parcerias que Édson, seu pai, levou mais de dez anos para criar. 

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O açaí orgânico, por exemplo, vem da ilha de Arapiranga, enquanto o coco é colhido no Marajó.

Como estão as vendas na COP30

Com a realização da COP30 em Belém, que segue até 21 de novembro, a Blaus decidiu elevar sua produção em 30% para acompanhar a maior procura pelos sorvetes.

Lorena conta que o movimento começou cedo. “Meu pai disse que nunca viu a cidade assim, já notamos um reflexo desde julho. O mundo se abriu para ver a nossa culinária e estamos na expectativa do pós, de colher bons frutos do legado que vai ficar.”

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