A região deixou para trás o estigma do acesso difícil para se tornar um polo de relaxamento e hospitalidade / Divulgação/Prefeitura de Maraú
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Situada no coração da Costa do Dendê, no sul da Bahia, a Península de Maraú desponta como um dos refúgios naturais mais aclamados do país. O território é banhado pelo oceano, pela Baía de Camamu e pelos rios Orojo e da Serra, formando um ecossistema raro que integra praias desertas, lagoas de águas cristalinas e densos manguezais.
A região deixou para trás o estigma do acesso difícil para se tornar um polo de relaxamento e hospitalidade. O fluxo turístico atual é impulsionado por uma infraestrutura que equilibra o rústico e o sofisticado, atraindo visitantes interessados na preservação ambiental e na riqueza cultural dos povoados locais.
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O grande destaque do litoral é a Praia de Taipu de Fora, frequentemente citada em rankings nacionais por suas águas em múltiplos tons de azul e arrecifes de corais. Na maré baixa, a orla revela piscinas naturais que permitem o contato direto com a fauna aquática, tornando-se o ponto preferido para mergulho livre na região.
Para quem busca isolamento, a Praia de Algodões, distante 30 quilômetros do centro turístico, oferece silêncio e privacidade mesmo em períodos de alta temporada.
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O roteiro de tranquilidade inclui ainda Saquaíra e Bombaça, praias que mantêm a atmosfera de serenidade por estarem afastadas do comércio intenso, preservando vastos coqueirais e faixas de areia quase intocadas.
A diversidade hídrica permite alternar o sal do mar com banhos em água doce na Lagoa do Cassange, local procurado para a prática de caiaque e stand-up paddle.
O Rio Carapitangui completa essa oferta com uma orla fluvial gastronômica, onde o rio se encontra com o mar ao final da Praia de Barra Grande.
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A Vila de Barra Grande funciona como o núcleo comercial da península, concentrando a maior parte das pousadas, restaurantes e vida noturna. É por lá que os visitantes desembarcam via zona portuária, vindos de Camamu.
A Ponta do Mutá, vizinha à vila, é o ponto de encontro tradicional no fim de tarde, famosa por possuir um dos pores do sol mais icônicos do litoral brasileiro em um ambiente de bares pé na areia.
O planejamento da viagem exige atenção ao calendário climático, sendo o período entre meados de maio e outubro o mais indicado pela ausência de chuvas. Entre agosto e novembro, a incidência de ventos favorece os praticantes de kitesurf.
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Atualmente, o deslocamento pode ser feito por via aérea até os aeroportos de Ilhéus ou Salvador. De Ilhéus, o trajeto terrestre percorre cerca de 120 quilômetros.
Partindo da capital baiana, a rota mais eficiente envolve a travessia de balsa por Itaparica seguida pela rodovia BA-001, com o trecho final realizado em lanchas rápidas que partem de Camamu.