Hericium erinaceus é popularmente conhecido como "hongo melena de leão" / senivpetro/freepik
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Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, revelou descobertas promissoras sobre um alimento milenar que pode revolucionar o combate a doenças neurodegenerativas.
Trata-se do Hericium erinaceus, popularmente conhecido como “hongo melena de leão”, tradicionalmente utilizado na medicina asiática e agora reconhecido cientificamente por suas propriedades neurológicas.
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Segundo a pesquisa, publicada no respeitado Journal of Neurochemistry, o Hericium erinaceus tem a capacidade de estimular a regeneração de neurônios e fortalecer a memória. Tem outro alimento popular no Brasil que pode ser usado para curar doenças e ele não estraga.
“O Hericium erinaceus melhora a regeneração dos nervos periféricos ao ativar a atividade neurotrófica do fator de crescimento nervoso”, afirmam os autores.
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Essa substância, essencial para o crescimento e a manutenção dos neurônios, é potencializada por compostos exclusivos presentes no cogumelo.
Dois componentes principais são os responsáveis por esses efeitos surpreendentes: a Hericenona A e a Erinacina E. A primeira estimula a produção do fator de crescimento nervoso, enquanto a segunda atua protegendo os neurônios contra a degeneração.
Juntas, essas substâncias ativam mecanismos de reparo celular e promovem o crescimento dos axônios, estruturas neuronais fundamentais para a comunicação entre as células cerebrais.
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Nos testes conduzidos em cobaias, os resultados foram notáveis. Houve um aumento de 40% na formação de novas conexões neuronais e uma melhora de 35% na capacidade de memorização dos animais.
Esses dados reforçam o potencial terapêutico do cogumelo na prevenção e tratamento de enfermidades como Alzheimer e Parkinson.
Além dos efeitos regenerativos, o “hongo de leão” também oferece uma série de benefícios adicionais ao sistema nervoso.
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Entre eles, estão a redução de inflamações cerebrais, a proteção contra o estresse oxidativo, o aumento da plasticidade sináptica e a elevação dos níveis de BDNF (uma proteína essencial para a saúde cognitiva).
Embora os resultados sejam animadores, especialistas alertam para o consumo responsável. É fundamental consultar um profissional de saúde antes de incluir o alimento na dieta, especialmente em casos de alergia a fungos.
Também é importante observar possíveis desconfortos gástricos e, em nenhuma hipótese, substituir medicamentos prescritos por conta própria.
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