Consegue ver os pés de pato nadando? / Imagem: Pixnio
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Psicólogos estão utilizando uma nova síndrome para descrever pessoas que parecem calmas por fora, mas que por dentro são uma pilha de nervos: a síndrome do pato flutuante.
A metáfora é simples: patos parecem ser seres super calmos enquanto nadam em uma lagoa, mas por baixo d’água remam com seus pés para se manterem estáveis e em movimento. A síndrome, ou fenômeno, é muito útil para explicar vários aspectos da vida cotidiana e profissional.
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Entenda agora o que psicólogos entendem por síndrome do pato flutuante, e como ela pode estar te afetando neste exato momento.
Reportagens de jornais alemães estão focadas em discutir os efeitos de uma sociedade cada vez mais orientada para a produção e cada vez menos preocupada com aspectos humanos e sociais do trabalho.
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Enquanto o sucesso é cada vez mais visível, as dificuldades ficam “por baixo d’água”, o que gera a impressão de que todos estão progredindo e se dando bem, enquanto apenas a própria pessoa enxerga o esforço que faz.
Isso gera duas ilusões, segundo um estudo publicado por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia. A primeira delas é que o sucesso aparece sem esforço, como se fosse um fato dado e não consequência do tempo de trabalho.
Por outro, o fracasso parece sempre individual, o que leva o indivíduo a internalizar problemas dos quais nem sempre é culpado.
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Os cientistas esclarecem que a síndrome do pato flutuante não é um diagnóstico preciso, mas uma maneira de agir que pode agravar o estresse. Além dos problemas cotidianos no trabalho, o funcionário ainda gasta energia se preocupando em esconder o próprio estado mental.
Mas desse problema surge também uma oportunidade de mudar o ambiente de trabalho. No lugar de se reunir como patos em uma lagoa, escondendo o próprio nado, os pesquisadores sugerem que a melhor maneira de enfrentar dificuldades no ambiente profissional é coletivamente.
Não tenha medo de dividir dificuldades, explicitar frustrações e negociar insatisfações. Só assim é possível romper a cultura de comparação que corrói tanto o ambiente profissional quanto o acadêmico.
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No lugar de ser um pato e nadar escondido, prefira abrir as asas em grupo e subir aos céus como belos cisnes.