As altas temperaturas e a umidade facilitam a circulação dos vírus e aumentam as chances de contaminação / Freepik
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Quando chegam os dias de calor intenso, a expectativa é aproveitar a praia, descansar e sair da rotina. No entanto, não é raro que a virose de verão apareça e interrompa esses planos, causando mal-estar e afastando muita gente do lazer. Quem já passou por isso sabe como o problema surge de forma inesperada.
Apesar disso, é possível se prevenir e também saber como agir caso os sintomas apareçam. Com informação e alguns cuidados básicos, dá para atravessar o verão com mais saúde e menos preocupações.
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A virose de verão é uma infecção provocada por vírus que atingem o sistema digestivo, afetando estômago e intestino. Entre os sintomas mais frequentes estão diarreia, vômitos, náusea, febre e sensação de fraqueza.
Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de infecção está incluído no grupo das doenças diarreicas agudas, que também podem ser causadas por bactérias ou parasitas. Em comum, todas apresentam alterações no funcionamento intestinal e desconforto abdominal.
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As altas temperaturas e a umidade facilitam a circulação dos vírus e aumentam as chances de contaminação da água e dos alimentos. Por isso, o risco cresce justamente durante o verão e o período de férias.
A virose é transmitida pela via oral fecal. Isso significa que o vírus entra no organismo pela boca, principalmente por meio de água ou alimentos contaminados, mãos mal higienizadas ou contato indireto com secreções de pessoas infectadas.
Engolir água do mar ou de piscinas contaminadas é uma situação comum e representa uma das principais formas de contágio. Em dias de chuva, quando a qualidade da água tende a piorar, a possibilidade de infecção aumenta.
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Antes de ir à praia, vale verificar se o local é considerado próprio para banho. Áreas com histórico de contato com esgoto oferecem maior risco de transmissão.
O consumo de alimentos também merece atenção. Prefira comprar de estabelecimentos confiáveis ou leve comida preparada em casa.
Piscinas precisam estar bem tratadas, pois água sem manutenção adequada pode ser um foco de contaminação.
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A higiene das mãos é fundamental. Lavar as mãos com frequência ajuda a evitar muitos problemas. Quando isso não for possível, o álcool em gel é uma boa alternativa.
Beba apenas água filtrada ou mineral e evite o consumo de gelo feito com água de torneira.
No caso de bebês com virose, os cuidados devem ser redobrados durante a troca de fraldas, mantendo a higiene adequada e evitando qualquer contato das mãos com a boca.
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A hidratação é o ponto mais importante do tratamento. Água, água de coco e soro de reidratação ajudam a repor os líquidos perdidos. Estudos indicam que a base do tratamento das gastroenterites é a reidratação associada ao controle dos sintomas.
A alimentação deve ser leve, com alimentos de fácil digestão, evitando opções gordurosas ou muito pesadas.
Evite a automedicação. O Ministério da Saúde orienta que antibióticos não fazem parte do tratamento padrão da diarreia viral, exceto em casos específicos e sempre com orientação médica.
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É fundamental procurar atendimento médico se houver febre persistente, vômitos contínuos, sangue nas fezes ou sinais claros de desidratação, como tontura, boca seca e diminuição da urina.
De acordo com a Johns Hopkins Medicine, a gastroenterite viral geralmente dura entre três e cinco dias. No Brasil, o Ministério da Saúde informa que as doenças diarreicas agudas podem chegar a até 14 dias, embora a maioria dos casos se resolva antes desse período.
Cada pessoa reage de forma diferente. Crianças, idosos e pessoas com a saúde mais fragilizada podem demorar mais para se recuperar. Se os sintomas persistirem ou piorarem, a avaliação médica é indispensável.
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