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Especialista dá 4 dicas para reduzir o risco de AVC

Doença mata mais do que infarto, mas a maioria dos casos poderia ser evitada com hábitos mais saudáveis

Igor de Paiva

Publicado em 29/12/2025 às 22:30

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Se consultar com um profissional de psicologia pode te ajudar a identificar a raiz do estresse / Imagem: Tima Miroshnichenko/Wikimedia Commons

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O acidente vascular cerebral, conhecido como AVC, causou cerca de 85 mil mortes no Brasil em 2024, segundo a Sociedade Brasileira de AVC. A média é de uma morte a cada seis minutos no país.

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Apesar dos números alarmantes, especialistas afirmam que boa parte dos casos poderia ser evitada com mudanças simples no estilo de vida e maior atenção à saúde ao longo dos anos.

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Neurologistas listam quatro hábitos essenciais que ajudam a reduzir de forma significativa o risco de um derrame.

AVC pode ser prevenido

Embora seja uma das principais causas de morte no Brasil, o AVC não é uma condição inevitável. A ciência mostra que fatores comportamentais têm papel decisivo na prevenção da doença.

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Hábitos como fumar aumentam o risco, enquanto o controle de doenças e do estresse atuam diretamente na proteção do sistema circulatório. Entender esses fatores é essencial para diminuir a incidência de novos casos.

Controlar doenças de circulação

Hipertensão, diabetes e colesterol alto estão entre os principais fatores de risco para o AVC, pois afetam diretamente a saúde das artérias.

Quando não controladas, essas doenças enfraquecem os vasos sanguíneos, tornando-os mais suscetíveis a entupimentos ou rompimentos.

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O acompanhamento médico regular e o uso correto de medicamentos são fundamentais para evitar complicações.

Importância do tratamento contínuo

Segundo especialistas, controlar essas condições ao longo do tempo reduz o desgaste dos vasos cerebrais.

“Quando tratamos corretamente hipertensão, diabetes e colesterol, diminuímos de forma expressiva o desgaste dos vasos cerebrais ao longo dos anos, evitando tanto o entupimento quanto o rompimento das artérias”, declarou o neurologista Bruno Diógenes ao Metrópoles.

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A adesão ao tratamento é um dos pilares da prevenção.

Alimentação equilibrada

A alimentação tem papel central na saúde circulatória e na prevenção do AVC, especialmente por seu impacto sobre o colesterol e a glicemia.

Dietas ricas em frutas, verduras, legumes e fibras ajudam a reduzir o colesterol de baixa densidade, conhecido como colesterol “ruim”. As fibras se ligam ao colesterol no intestino e facilitam sua eliminação.

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Controle do açúcar no sangue

Além do colesterol, as fibras também ajudam a controlar o índice glicêmico. Elas promovem uma absorção mais lenta dos carboidratos, reduzindo picos de açúcar no sangue. Esse controle é importante para evitar danos progressivos aos vasos sanguíneos.

Fazer exercícios físicos

A prática regular de atividades físicas fortalece o coração e melhora a circulação em todo o corpo.

Segundo especialistas, 150 minutos de exercícios por semana já são suficientes para gerar benefícios importantes. Além disso, a atividade física ajuda a controlar o peso e a pressão arterial.

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Benefícios além da circulação

O impacto do exercício vai além do sistema circulatório, influenciando também o metabolismo e o sono.

“O hábito de se exercitar regularmente contribui para prevenir doenças como hipertensão, diabetes, obesidade e condições inflamatórias, além de melhorar a qualidade do sono”, explica o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola ao Metrópoles.

Esses fatores estão diretamente ligados à prevenção do AVC.

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Controlar o estresse

O estresse crônico é um dos principais fatores de risco para AVC, inclusive entre pessoas mais jovens. Noites mal dormidas e tensão constante elevam a pressão arterial e dificultam a regulação hormonal. Esses efeitos aumentam a sobrecarga sobre o sistema circulatório.

Saúde mental também protege o cérebro

Além disso, o estresse e a ansiedade dificultam a adoção dos outros hábitos preventivos. Buscar acompanhamento com psicólogos e psiquiatras é uma forma eficaz de cuidar da saúde mental.

Esse cuidado também é essencial para reduzir o risco de AVC ao longo da vida.

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