Seguir o dono, portanto, é uma forma de expressar confiança, afeto e necessidade de proximidade / Imagem gerada por IA/ImageFX
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Quem convive com cães já notou esse comportamento: o pet vai atrás do tutor aonde quer que ele vá, seja do sofá à cozinha, e até ao banheiro.
Embora pareça apenas um gesto de curiosidade ou carência, esse hábito tem explicações profundas ligadas à origem dos cães e à forma como eles constroem laços com os humanos.
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Os cães são animais sociais por natureza. Desde os tempos em que viviam em matilhas, dependiam da convivência em grupo para se sentir protegidos. Quando domesticados, transferiram esse instinto para seus tutores.
Seguir o dono, portanto, é uma forma de expressar confiança, afeto e necessidade de proximidade. Para o animal, estar perto significa estar seguro.
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Especialistas em comportamento canino apontam que essa ligação não se limita a um pedido de atenção. Ela representa uma conexão emocional genuína.
O cão associa a presença do tutor a segurança, estabilidade e bem-estar, fatores essenciais para seu equilíbrio emocional.
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Apesar de natural, esse comportamento pode se intensificar a ponto de se tornar um sinal de ansiedade de separação.
Cães que se sentem inseguros quando o tutor sai ou se afasta podem desenvolver reações exageradas e sintomas físicos. Reconhecer esses sinais é essencial para evitar que o problema se agrave.
Entre os comportamentos mais comuns estão:
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Ensinar o animal a ficar bem sozinho é um processo gradual. Criar um ambiente enriquecido, com brinquedos, estímulos e cheiros familiares, ajuda o cão a se distrair e a relaxar durante a ausência do tutor.
Praticar pequenas separações no dia a dia também é importante, como sair do cômodo por alguns minutos e depois retornar, para que o cão aprenda que ficar só é algo temporário e seguro.
Se o comportamento ansioso persistir, buscar orientação de um especialista em comportamento animal é o caminho mais indicado.
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O profissional poderá traçar um plano personalizado, considerando a personalidade do cão e o ambiente em que ele vive.
Fortalecer o vínculo com o pet vai muito além de carinho. É preciso também promover autonomia e autoconfiança.
Passeios diários, brincadeiras que estimulem o olfato e momentos de descanso em um espaço tranquilo ajudam o cão a se sentir mais equilibrado.
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Observar a linguagem corporal do animal e respeitar seus limites também é fundamental.
Cães que se sentem compreendidos e seguros tendem a desenvolver um comportamento mais independente e feliz e continuam te seguindo, mas por pura escolha e afeto, não por ansiedade.