As rodovias federais, identificadas pelo prefixo "BR", são as principais vias de ligação entre estados e regiões do país / Divulgação/DNIT
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No Brasil, as rodovias são essenciais para a integração de diferentes regiões e para a movimentação econômica do país, que conta com mais de 210 mil quilômetros de estradas pavimentadas, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Por trás dos nomes e números das rodovias existe um sistema de classificação que orienta os motoristas e permite uma melhor compreensão do trajeto. O código de cada rodovia não é aleatório, mas sim um indicativo claro da localização e do tipo de via, facilitando a navegação no vasto território brasileiro.
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As rodovias federais, identificadas pelo prefixo “BR”, são as principais vias de ligação entre estados e regiões do país. Cada uma dessas estradas possui um código de três algarismos. O primeiro número do código indica o tipo de rodovia, enquanto os dois últimos representam sua localização em relação a Brasília e aos pontos cardeais do país.
Esse sistema de numeração foi cuidadosamente estabelecido para oferecer informações práticas sobre a direção da rodovia e a área que ela atravessa, ajudando motoristas e transportadoras a se localizarem e planejarem suas rotas. Conheça também a placa em rodovia famosa e que todos adoram.
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As BRs são subdivididas em cinco tipos principais, cada um com seu respectivo número inicial. Quando a rodovia começa com “0”, é classificada como radial, ligando Brasília a outras cidades e regiões. Rodovias radiais, portanto, partem da capital e se ramificam para diversas direções.
Já aquelas que começam com o número “1” são longitudinais, ou seja, vão de norte a sul, enquanto as rodovias que começam com “2” são transversais, cruzando o país de leste a oeste. O número “3” identifica rodovias diagonais, enquanto o número “4” é destinado às rodovias de ligação, que conectam outras estradas maiores, facilitando o trânsito em áreas específicas.
Além das rodovias federais, o Brasil conta com uma ampla rede de rodovias estaduais, que seguem uma lógica de nomenclatura distinta. O código das estradas estaduais começa com a sigla do estado a que pertencem, como SP para São Paulo, RJ para Rio de Janeiro, RS para Rio Grande do Sul, entre outras.
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Esse prefixo é seguido por um número que identifica a estrada dentro do estado, mas não segue necessariamente o mesmo padrão que as rodovias federais, podendo variar de acordo com as decisões locais.
As rodovias municipais, por sua vez, têm um sistema mais simplificado, iniciando com o prefixo “MT” e um número sequencial. Essas vias são geralmente menos extensas e ligam pontos importantes dentro de um município ou pequenos distritos e zonas rurais. Por serem de responsabilidade local, as rodovias municipais tendem a ter uma sinalização e manutenção diferenciada, dependendo da gestão de cada cidade.
Toda essa classificação foi estabelecida pelo DNIT com o objetivo de uniformizar a identificação das vias, facilitando o tráfego de veículos e a execução de políticas públicas de infraestrutura. Essa organização permite, por exemplo, que as autoridades priorizem a manutenção e a expansão das rodovias mais estratégicas, conforme o tipo de estrada e sua importância para a mobilidade nacional e regional.
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