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Eles marcaram gerações: relembre todos os mascotes das Copas do Mundo

Personagens que atravessaram décadas e ajudaram a contar a história do maior torneio do futebol

Júlia Morgado

Publicado em 15/12/2025 às 21:45

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De Willie a Maple, os mascotes da Copa do Mundo marcaram gerações, simbolizando a união, a cultura e a emoção de cada edição do maior torneio de futebol do planeta / Reprodução X/@CARLOSLGUERRERO

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A Copa do Mundo é mais do que um torneio: é um evento capaz de marcar épocas e transformar o clima de um ano inteiro. A cada edição, perguntas começam a tomar conta do imaginário dos torcedores muito antes do apito inicial: onde será disputada, quais seleções prometem brilhar, quem pode se tornar o novo craque, qual será a bola oficial e, claro, qual mascote vai representar o Mundial.

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Veja também: a história de "Mostra Tua Força Brasil", a música que sobreviveu ao 7x1 na Copa de 2014.

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Em sua 23ª edição, a Copa do Mundo da FIFA 26 chega com um formato histórico, ao ser disputada em três países e reunir 48 seleções. Será também a 16ª edição consecutiva a contar com mascotes, desta vez em trio: Maple, o alce do Canadá; Zayu, a onça-pintada do México; e Clutch, a águia-americana dos Estados Unidos.

Criados para traduzir a cultura, a herança e o espírito de cada país-sede, os personagens simbolizam união, diversidade e a paixão global pelo futebol.

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A seguir, relembre todos os mascotes da Copa do Mundo, de 1966 até os dias de hoje.

Willie entrou para a história como a primeira mascote oficial da Copa do Mundo, em 1966 na Inglaterra. O leãozinho inglês aparece vestindo uma camisa com a bandeira do Reino Unido e a inscrição 'Copa do Mundo' na parte frontal, tornando-se um dos símbolos mais marcantes do Mundial de 1966. O sucesso do personagem foi tão grande que abriu caminho para a criação de mascotes em outras grandes competições esportivas, consolidando essa tradição que permanece até hoje/ Reprodução Olympics.com
Willie entrou para a história como a primeira mascote oficial da Copa do Mundo, em 1966 na Inglaterra. O leãozinho inglês aparece vestindo uma camisa com a bandeira do Reino Unido e a inscrição 'Copa do Mundo' na parte frontal, tornando-se um dos símbolos mais marcantes do Mundial de 1966. O sucesso do personagem foi tão grande que abriu caminho para a criação de mascotes em outras grandes competições esportivas, consolidando essa tradição que permanece até hoje/ Reprodução Olympics.com
Sucessor de Willie, Juanito foi a mascote escolhida para representar a Copa do Mundo do México em 1970. O personagem era um garoto usando sombreiro com a inscrição 'México 70' e a tradicional camisa verde da seleção anfitriã. Carismático e colorido, Juanito marcou a história como símbolo do primeiro Mundial transmitido em cores pela televisão, ajudando a eternizar aquela edição na memória dos torcedores/ Reprodução Olympics.com
Sucessor de Willie, Juanito foi a mascote escolhida para representar a Copa do Mundo do México em 1970. O personagem era um garoto usando sombreiro com a inscrição 'México 70' e a tradicional camisa verde da seleção anfitriã. Carismático e colorido, Juanito marcou a história como símbolo do primeiro Mundial transmitido em cores pela televisão, ajudando a eternizar aquela edição na memória dos torcedores/ Reprodução Olympics.com
Para o Mundial de 1974, os organizadores apostaram em uma dupla de mascotes. Tip e Tap eram dois jovens vestindo a tradicional camisa branca da Alemanha Ocidental: um trazia a inscrição 'WM', abreviação de Weltmeisterschaft ('Copa do Mundo', em alemão), enquanto o outro exibia o número '74'. Juntos, os personagens simbolizavam união e amizade, uma mensagem que voltaria a ser explorada pela FIFA mais de três décadas depois/ Reprodução Olympics.com
Para o Mundial de 1974, os organizadores apostaram em uma dupla de mascotes. Tip e Tap eram dois jovens vestindo a tradicional camisa branca da Alemanha Ocidental: um trazia a inscrição 'WM', abreviação de Weltmeisterschaft ('Copa do Mundo', em alemão), enquanto o outro exibia o número '74'. Juntos, os personagens simbolizavam união e amizade, uma mensagem que voltaria a ser explorada pela FIFA mais de três décadas depois/ Reprodução Olympics.com
Pela terceira edição consecutiva, a mascote da Copa do Mundo foi representada por um jovem vestido com elementos típicos do país-sede. Gauchito usava um chapéu com a inscrição 'Argentina 78', além de lenço no pescoço e um chicote, acessórios ligados à identidade cultural argentina. O personagem se tornou um dos símbolos mais reconhecidos do Mundial disputado no país/ Reprodução Olympics.com
Pela terceira edição consecutiva, a mascote da Copa do Mundo foi representada por um jovem vestido com elementos típicos do país-sede. Gauchito usava um chapéu com a inscrição 'Argentina 78', além de lenço no pescoço e um chicote, acessórios ligados à identidade cultural argentina. O personagem se tornou um dos símbolos mais reconhecidos do Mundial disputado no país/ Reprodução Olympics.com
A Espanha inovou ao escolher uma fruta como mascote do Mundial de 1982. Naranjito tinha o formato de uma laranja, naranja, em espanhol, e aparecia vestindo o uniforme da seleção espanhola. Com um sorriso largo e expressivo, o personagem se destacou pelo tom alegre e se tornou um dos mascotes mais icônicos da história da Copa do Mundo/ Reprodução Olympics.com
A Espanha inovou ao escolher uma fruta como mascote do Mundial de 1982. Naranjito tinha o formato de uma laranja, naranja, em espanhol, e aparecia vestindo o uniforme da seleção espanhola. Com um sorriso largo e expressivo, o personagem se destacou pelo tom alegre e se tornou um dos mascotes mais icônicos da história da Copa do Mundo/ Reprodução Olympics.com
Na segunda vez em que o México sediou a Copa do Mundo, o tradicional sombreiro voltou a aparecer, mas de forma inusitada. Em 1986, o acessório não foi usado por um personagem humano, e sim por uma pimenta. Pique ganhou um bigode tipicamente mexicano e deu continuidade ao tema 'alimentar' iniciado no Mundial anterior, na Espanha, com a laranja Naranjito/ Reprodução Olympics.com
Na segunda vez em que o México sediou a Copa do Mundo, o tradicional sombreiro voltou a aparecer, mas de forma inusitada. Em 1986, o acessório não foi usado por um personagem humano, e sim por uma pimenta. Pique ganhou um bigode tipicamente mexicano e deu continuidade ao tema 'alimentar' iniciado no Mundial anterior, na Espanha, com a laranja Naranjito/ Reprodução Olympics.com
O Mundial de 1990 marcou uma ruptura com o padrão das mascotes anteriores. Em vez de um personagem carismático ou 'fofo', a Itália apostou em um design moderno e conceitual. Ciao entrou para a história como a primeira e única mascote sem rosto: um boneco formado por linhas geométricas nas cores da bandeira italiana, com uma bola de futebol no lugar da cabeça, refletindo a proposta artística e contemporânea daquela edição/ Reprodução Olympics.com
O Mundial de 1990 marcou uma ruptura com o padrão das mascotes anteriores. Em vez de um personagem carismático ou 'fofo', a Itália apostou em um design moderno e conceitual. Ciao entrou para a história como a primeira e única mascote sem rosto: um boneco formado por linhas geométricas nas cores da bandeira italiana, com uma bola de futebol no lugar da cabeça, refletindo a proposta artística e contemporânea daquela edição/ Reprodução Olympics.com
O Mundial de 1994 marcou mais uma inovação ao permitir que o público dos Estados Unidos participasse da escolha da mascote oficial. O personagem eleito foi Striker, um cão vestindo uniforme nas cores da bandeira norte-americana, com o logotipo da competição estampado no peito. O nome faz referência ao termo 'striker', usado para designar um atacante no futebol, e também é bastante comum para cachorros no país, reforçando a conexão cultural com o público local/ Reprodução Olympics.com
O Mundial de 1994 marcou mais uma inovação ao permitir que o público dos Estados Unidos participasse da escolha da mascote oficial. O personagem eleito foi Striker, um cão vestindo uniforme nas cores da bandeira norte-americana, com o logotipo da competição estampado no peito. O nome faz referência ao termo 'striker', usado para designar um atacante no futebol, e também é bastante comum para cachorros no país, reforçando a conexão cultural com o público local/ Reprodução Olympics.com
Para o Mundial de 1998, a França buscou inspiração em Willie, a primeira mascote da história, e escolheu um símbolo nacional como personagem: o galo gálico. Com corpo azul, crista vermelha e bico amarelo, Footix se destacou como uma das mascotes mais coloridas da Copa do Mundo. O visual vibrante ajudou a transformá-lo em um ícone de uma edição que ficou marcada como uma das mais memoráveis do torneio/ Reprodução Olympics.com
Para o Mundial de 1998, a França buscou inspiração em Willie, a primeira mascote da história, e escolheu um símbolo nacional como personagem: o galo gálico. Com corpo azul, crista vermelha e bico amarelo, Footix se destacou como uma das mascotes mais coloridas da Copa do Mundo. O visual vibrante ajudou a transformá-lo em um ícone de uma edição que ficou marcada como uma das mais memoráveis do torneio/ Reprodução Olympics.com
O primeiro Mundial da FIFA do novo século também foi marcado por inovação na escolha das mascotes. Pela primeira vez, a competição contou com três personagens, criados com um visual futurista que refletia o perfil tecnológico dos países-sede. Ato, Kaz e Nik, nas cores laranja, violeta e azul, eram ligados ao 'atombol', um esporte fictício inspirado no futebol. Na história criada para o torneio, Ato assumia o papel de treinador, enquanto Kaz e Nik eram seus jogadores. Os nomes dos personagens foram escolhidos pelo público, por meio de votações na internet e da participação de clientes do McDonald's nos países organizadores/ Reprodução Olympics.com
O primeiro Mundial da FIFA do novo século também foi marcado por inovação na escolha das mascotes. Pela primeira vez, a competição contou com três personagens, criados com um visual futurista que refletia o perfil tecnológico dos países-sede. Ato, Kaz e Nik, nas cores laranja, violeta e azul, eram ligados ao 'atombol', um esporte fictício inspirado no futebol. Na história criada para o torneio, Ato assumia o papel de treinador, enquanto Kaz e Nik eram seus jogadores. Os nomes dos personagens foram escolhidos pelo público, por meio de votações na internet e da participação de clientes do McDonald's nos países organizadores/ Reprodução Olympics.com
Depois do visual futurista adotado em 2002, a Copa do Mundo de 2006 marcou um retorno à tradição com mascotes de apelo clássico. Goleo VI, um leão sem camisa vestindo apenas um cachecol com as cores da Alemanha, dividia a cena com Pille, uma bola de futebol falante/ Reprodução Olympics.com
Depois do visual futurista adotado em 2002, a Copa do Mundo de 2006 marcou um retorno à tradição com mascotes de apelo clássico. Goleo VI, um leão sem camisa vestindo apenas um cachecol com as cores da Alemanha, dividia a cena com Pille, uma bola de futebol falante/ Reprodução Olympics.com
A África do Sul apresentou ao mundo, em 2010, Zakumi, um simpático leopardo cujo nome combina'ZA', sigla do país, com 'kumi', que significa '10' em diversas línguas africanas, em referência ao ano do torneio. Com os cabelos tingidos de verde para se camuflar no gramado, Zakumi chamou atenção pelo visual marcante e se tornou um dos símbolos mais lembrados do primeiro Mundial realizado em solo africano/ Reprodução Olympics.com
A África do Sul apresentou ao mundo, em 2010, Zakumi, um simpático leopardo cujo nome combina'ZA', sigla do país, com 'kumi', que significa '10' em diversas línguas africanas, em referência ao ano do torneio. Com os cabelos tingidos de verde para se camuflar no gramado, Zakumi chamou atenção pelo visual marcante e se tornou um dos símbolos mais lembrados do primeiro Mundial realizado em solo africano/ Reprodução Olympics.com
Em 2014, no cenário do Pão de Açúcar, o Brasil apresentou ao mundo Fuleco, que apaixonou os brasileiros e o mundo, como o primeiro tatu-bola a se tornar mascote de uma Copa do Mundo. O nome é a junção de 'futebol' e 'ecologia', refletindo a proposta de unir paixão esportiva e consciência ambiental. Sua couraça simboliza a riqueza da natureza brasileira, que o personagem busca proteger, enquanto o tom azul remete ao céu e às águas repletas de vida do país/ Reprodução Olympics.com
Em 2014, no cenário do Pão de Açúcar, o Brasil apresentou ao mundo Fuleco, que apaixonou os brasileiros e o mundo, como o primeiro tatu-bola a se tornar mascote de uma Copa do Mundo. O nome é a junção de 'futebol' e 'ecologia', refletindo a proposta de unir paixão esportiva e consciência ambiental. Sua couraça simboliza a riqueza da natureza brasileira, que o personagem busca proteger, enquanto o tom azul remete ao céu e às águas repletas de vida do país/ Reprodução Olympics.com
A Rússia apresentou Zabivaka como mascote do Mundial de 2018. Alegre, carismático e elegante, o lobo tinha um nome que refletia sua essência: em russo, Zabivaka significa 'aquele que faz um gol'. O personagem foi escolhido por meio de uma enquete no FIFA.com, com a participação de mais de um milhão de usuários russos. Com sua personalidade vibrante, o simpático lobinho ajudou a dar ainda mais brilho à competição e conquistou fãs ao redor do mundo/ Reprodução Olympics.com
A Rússia apresentou Zabivaka como mascote do Mundial de 2018. Alegre, carismático e elegante, o lobo tinha um nome que refletia sua essência: em russo, Zabivaka significa 'aquele que faz um gol'. O personagem foi escolhido por meio de uma enquete no FIFA.com, com a participação de mais de um milhão de usuários russos. Com sua personalidade vibrante, o simpático lobinho ajudou a dar ainda mais brilho à competição e conquistou fãs ao redor do mundo/ Reprodução Olympics.com
La'eeb foi a mascote escolhida para representar a Copa do Mundo de 2022. Em árabe, o nome significa 'jogador supertalentoso', uma referência direta a um verdadeiro craque. O personagem vem de um universo paralelo e fantástico, o mundo dos mascotes, descrito como um espaço aberto à imaginação de cada torcedor. Alegre, aventureiro e curioso, La'eeb convida todos a acreditarem em si mesmos por meio do lema 'Now is All' ('Agora é tudo', em tradução literal). A proposta simbólica sugere que ele já esteve presente em todas as Copas do Mundo da FIFA, participando de momentos e gols inesquecíveis da história do futebol/ Reprodução Olympics.com
La'eeb foi a mascote escolhida para representar a Copa do Mundo de 2022. Em árabe, o nome significa 'jogador supertalentoso', uma referência direta a um verdadeiro craque. O personagem vem de um universo paralelo e fantástico, o mundo dos mascotes, descrito como um espaço aberto à imaginação de cada torcedor. Alegre, aventureiro e curioso, La'eeb convida todos a acreditarem em si mesmos por meio do lema 'Now is All' ('Agora é tudo', em tradução literal). A proposta simbólica sugere que ele já esteve presente em todas as Copas do Mundo da FIFA, participando de momentos e gols inesquecíveis da história do futebol/ Reprodução Olympics.com
Em sintonia com o caráter histórico e inovador do torneio, a FIFA apresentou três mascotes oficiais para a Copa do Mundo FIFA 26. Cada personagem representa uma das nações-sede do maior evento esportivo do planeta: Maple, o alce do Canadá; Zayu, a onça-pintada do México; e Clutch, a águia-americana dos Estados Unidos. Criados para expressar a cultura, a herança e o espírito de seus países, os três mascotes se unem como símbolos de diversidade, integração e da paixão global pelo futebol/ Reprodução FIFA
Em sintonia com o caráter histórico e inovador do torneio, a FIFA apresentou três mascotes oficiais para a Copa do Mundo FIFA 26. Cada personagem representa uma das nações-sede do maior evento esportivo do planeta: Maple, o alce do Canadá; Zayu, a onça-pintada do México; e Clutch, a águia-americana dos Estados Unidos. Criados para expressar a cultura, a herança e o espírito de seus países, os três mascotes se unem como símbolos de diversidade, integração e da paixão global pelo futebol/ Reprodução FIFA

 

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