Família se diverte em uma das atrações do Hot Park / Facebook/Hot Park
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A disputa pelo título de melhor parque aquático do país é um clássico do turismo nacional, polarizando opiniões entre o litoral nordestino e o cerrado goiano. De um lado, o Beach Park (Aquiraz, Ceará), recentemente eleito o melhor do Brasil pelo Prêmio Melhores Destinos 2024/2025 e o 2º melhor do mundo pelo TripAdvisor. Do outro, o Hot Park (Rio Quente, Goiás), que abriga a maior praia artificial de águas quentes do mundo e segue firme no pódio das premiações globais.
Mas, afinal, onde vale mais a pena investir suas férias? Analisamos os dois gigantes.
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Se o seu objetivo é adrenalina pura, o Beach Park leva uma ligeira vantagem técnica. O parque cearense é mundialmente famoso pelo Insano, um toboágua de 41 metros (equivalente a um prédio de 14 andares) onde a descida atinge 105 km/h. Além dele, o Tobomusik e o Arrepius garantem gritos constantes. O cenário é tropical, integrado à praia real, oferecendo uma brisa do mar que compõe a atmosfera de aventura.
O Hot Park não fica muito atrás, mas foca em uma diversão mais "temática". Seu destaque radical é o Xpirado, que, além da descida de 32 metros, envolve uma narrativa imersiva sobre uma vila de pescadores abandonada e piranhas assassinas. É emocionante, mas com uma pegada mais lúdica do que a queda livre "crua" do concorrente nordestino.
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Aqui a briga muda de figura e a "temperatura" define o vencedor. O grande trunfo do Hot Park são suas águas naturalmente quentes, que ficam em torno de 37,5°C. Isso torna o parque imbatível para viagens de inverno ou para quem detesta água fria. O Lazy River (rio lento) em águas termais é uma experiência de relaxamento superior. Além disso, a Praia do Cerrado oferece ondas artificiais em um ambiente controlado e morno.
Já o Beach Park aposta no frescor. Suas águas são em temperatura ambiente, o que é perfeito para o calor escaldante do Ceará, mas pode causar arrepios em dias nublados ou de muito vento. A infraestrutura de ambos é excelente, com resorts integrados, mas o complexo de Rio Quente (onde fica o Hot Park) oferece uma sensação maior de "isolamento" e natureza exuberante do interior, enquanto o Beach Park tem a vantagem (e o agito) de estar "pé na areia" e próximo de uma capital (Fortaleza).
Financeiramente, o Hot Park tende a ter ingressos individuais ligeiramente mais acessíveis na compra antecipada (oscilando entre R$ 170 e R$ 200), enquanto o Beach Park costuma partir da casa dos R$ 260 a R$ 320 para adultos sem promoções agressivas.
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A escolha final depende do perfil do viajante: se você busca toboáguas recordistas, brisa do mar e calor humano, o Beach Park é o campeão. Se a prioridade é relaxar em águas quentinhas, fugir do "frio" e curtir um ambiente de resort fluvial no interior, o Hot Park é a escolha perfeita. Na dúvida? O Brasil tem sorte de ter os dois.