No clima do Dia das Crianças, que tal uma viagem no tempo para relembrar alguns brinquedos dos anos 1990 que marcaram a infância, mas acabaram sendo proibidos / Reprodução
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No clima do Dia das Crianças, que tal uma viagem no tempo para relembrar alguns brinquedos dos anos 1990 que marcaram a infância, mas acabaram sendo proibidos?
Apesar de divertidos e populares na época, muitos desses itens escondiam riscos graves, desde ferimentos físicos até impactos psicológicos. O que antes era visto como diversão garantida, mais tarde revelou perigos tão sérios que levaram esses brinquedos à proibição definitiva.
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Febre nos anos 90, a pulseira se enrolava no pulso com um simples tapa. Mas, com a pirataria, muitas versões eram feitas com tiras de metal de baixa qualidade. Com o tempo, o tecido externo se rasgava e a lâmina de metal acabava cortando o pulso das crianças.
Apesar de icônico, o boneco assustava muitas crianças. Pior ainda foi a descoberta de um punhal escondido dentro do boneco, usado para sustentar a cabeça pesada. Após o alvoroço, a versão com o objeto foi retirada do mercado.
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Lançada em 2003 pela linha "Happy Family", trazia uma Barbie grávida e uma filha chamada Cassandra. O brinquedo foi retirado das lojas por tratar de temas considerados adultos, como gravidez fora do casamento, já que a boneca não usava aliança.
Inspirado na série de TV, o kit permitia simular uma investigação criminal. No entanto, o pó para identificar digitais continha amianto, uma substância altamente cancerígena.
Criado nos anos 50, o "Gilbert U-238 Atomic Energy Lab" incluía amostras reais de urânio. Apesar de parecer educativo, era extremamente perigoso. Ainda assim, quase 5.000 unidades foram vendidas antes de ser banido.
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Uma pistola que funcionava com carbonato de cálcio e água. A reação gerava explosões para lançar bolinhas. Mas sem instruções precisas, doses exageradas causavam acidentes graves, inclusive queimaduras no rosto das crianças.
Uma pistola que lançava uma gosma branca pegajosa. O design e o modo de uso causaram constrangimento e interpretações inadequadas. Resultado: brinquedo recolhido e comercial proibido.
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Duas bolas penduradas por cordas que batiam uma na outra. A brincadeira era divertida, até se tornar perigosa: o impacto em alta velocidade causava machucados sérios. Voltou ao mercado anos depois com proteção de pulso.
Simples, barato e popular — mas perigoso. Utilizado para atingir alvos (inclusive animais), o estilingue passou a ser considerado uma arma infantil e acabou sendo proibido em várias regiões.
Brinquedo da Hasbro que imitava um forno real. Porém, seu design fazia com que dedos ficassem presos, causando queimaduras graves. Foram mais de 250 reclamações, inclusive de uma menina que perdeu parte dos dedos.
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A empresa Gilbert inovou, e errou novamente. Criaram um brinquedo para que crianças moldassem vidro fundido soprando tubos superaquecidos. Isso causava riscos de queimaduras severas e até problemas respiratórios.
A boneca realmente "comia" os brinquedos de mentira, mas também acabava puxando dedos e cabelos. O sistema de sucção não tinha sensor de segurança, tornando o brinquedo perigoso, especialmente para crianças pequenas.
Inspirada na famosa vassoura da série, vibrava enquanto era usada. Isso gerou interpretações de duplo sentido, e o brinquedo foi até mencionado em revistas de produtos adultos. A Matel acabou recolhendo o item do mercado.
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Criada em 1946, a mini locomotiva funcionava com álcool ou querosene, e não a pilha. O brinquedo de ferro podia causar explosões, queimaduras e era um risco total dentro de casa.
Clássico das brincadeiras de rua, o pião com ponta de metal era potencialmente perigoso, principalmente se lançado em locais públicos. Hoje em dia, existem versões de plástico mais seguras.