Fama da coxinha atravessou fronteiras e ganhou reconhecimento internacional / Pexels
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No Brasil, há uma data especial para homenagear um dos quitutes mais adorados do país: o Dia da Coxinha, celebrado em 18 de maio. A data é mais do que justa para exaltar esse salgado crocante por fora e macio por dentro, que conquistou o coração — e o paladar — dos brasileiros. Presente em festas de aniversário, lanchonetes, padarias e até nos cardápios de restaurantes sofisticados, a coxinha é muito mais do que um simples lanche: é um símbolo da culinária nacional.
Apesar de sua popularidade, a origem da coxinha ainda é cercada de mistério. A primeira receita registrada remonta a 1869 e foi escrita por Luís da Câmara Cascudo, renomado pesquisador da cultura brasileira. O nome “coxinha” surgiu por causa do seu formato, que lembra uma pequena coxa de frango, o recheio mais tradicional do salgado.
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A receita clássica é simples e irresistível: massa feita com farinha de trigo, água, sal e manteiga, recheada com frango desfiado temperado com alho, cebola, tomate e cheiro-verde. Depois de empanada, a coxinha é frita até atingir o tom dourado e crocante que a tornou famosa. Em algumas regiões do país, ela é chamada de “croquete de galinha”, o que demonstra sua versatilidade regional.
Mas o tempo trouxe inovações. Hoje, existem versões vegetarianas e veganas, feitas com palmito, jaca, legumes ou soja. E não faltam versões ousadas: coxinhas recheadas com queijo, bacon, carne seca, camarão, calabresa e até chocolate já fazem parte do cardápio de quem gosta de experimentar sabores diferentes. Em São Paulo, uma lanchonete criou até a “Coxinha de Ouro”, feita com folhas de ouro comestível — um verdadeiro luxo gastronômico.
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A fama da coxinha atravessou fronteiras e ganhou reconhecimento internacional. Em 2015, foi eleita o melhor salgado do mundo em uma enquete da CNN Internacional, superando clássicos como o croissant e o samosa. E em 2019, o Brasil entrou para o livro dos recordes ao produzir a maior coxinha do mundo: ela pesava 15,5 quilos e tinha 1,2 metro de comprimento.
Muito além da cozinha, a coxinha também virou símbolo cultural. Já foi tema de músicas, poemas, campanhas publicitárias e virou meme nas redes sociais. Em 2018, foi reconhecida como patrimônio gastronômico da cidade de São Paulo. E agora, com o Dia da Coxinha em 18 de maio, os brasileiros têm ainda mais um motivo para celebrar essa delícia.
Hoje, a coxinha pode ser encontrada em diferentes formas e tamanhos, desde as tradicionais até versões mini para festas. Em Minas Gerais, existe o “bolinho de frango”, uma variação feita com massa de batata. Já em Portugal, o “rissol” é uma espécie de primo europeu da coxinha, feito com massa folhada e recheios variados.
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Seja acompanhada de uma cerveja gelada, molho de pimenta, salada ou simplesmente saboreada pura, a coxinha é mais do que um alimento: é um pedaço da identidade brasileira. No Dia da Coxinha, celebre esse ícone com uma mordida — e, quem sabe, com um brinde ao sabor e à tradição.