Cientistas encontram espécie inédita com coloração vibrante em habitat incomum / Reprodução/YouTube
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Uma equipe de pesquisadores fez uma descoberta fascinante no sul da Tailândia: uma tarântula de coloração azul-neon, nunca antes registrada pela ciência. O aracnídeo raro foi encontrado em uma floresta de mangue, habitat considerado atípico para esse tipo de espécie.
O registro aconteceu na província de Phang Nga, durante uma expedição da Universidade Khon Kaen. Os cientistas avistaram o animal transitando em uma árvore, chamando atenção pela cor metálica.
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A espécie, nomeada Chilobrachys natanicharuml, exibe um tom azul-elétrico causado por nanoestruturas nos pelos, e não por pigmentos. Esse efeito óptico é raro na natureza, embora seja comum em tarântulas.
Além do azul brilhante, as espécimes jovens comumente exibem tons violetas.
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Já aqui no Brasil, uma aranha produz teia de 'ouro' até cinco vezes mais resistente que fio de aço.
Segundo o líder da pesquisa, Narin Chomphuphuang, alcançar os exemplares não foi simples. “Durante a nossa expedição, caminhamos à tarde e à noite durante a maré baixa, conseguindo recolher apenas dois deles”, explicou à CNN.
Embora já tivesse sido vista em mercados locais, a tarântula nunca havia sido descrita formalmente. Agora, os cientistas acreditam que o aracnídeo é um dos mais raros do mundo, por causa do desmatamento na floresta do mangue.
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A Amazônia brasileira continua surpreendendo a ciência com novas espécies de peixes elétricos. Somente na última década, pesquisadores descreveram 70 novas variedades, incluindo o campeão de voltagem: o Electrophorus voltai com seus 860 volts.
Como explica o professor Luiz Peixoto, da Universidade Federal do Pará, para a Folha de S, Paulo, esse avanço se deve ao "incremento de novas ferramentas tecnológicas, como a tomografia computadorizada".
Esses equipamentos revelam detalhes antes impossíveis de estudar sem dissecar os espécimes.
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Esses animais possuem células especializadas, chamadas eletrócitos que funcionam como pequenas baterias. Quando ativadas simultaneamente, produzem descargas que variam de 10 volts nas espécies menores até os impressionantes 860 volts.
Uma curiosidade é que os choques são espécie-específicos, servindo como forma de comunicação. Apenas os poraquês usam essa capacidade para caçar, enquanto outras espécies a empregam principalmente para navegação em águas turvas.
Conheça também um peixe que pode conter mais de 70 parasitas e é o 'mais perigoso do mundo'.
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