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Neurocientista revela o que gênios como Einstein e Hawking faziam para ter ideias brilhantes

A ciência aponta que o isolamento não é, necessariamente, um inimigo da saúde mental, desde que usado com consciência

Agência Diário

Publicado em 29/07/2025 às 13:04

Atualizado em 29/07/2025 às 14:44

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Solidão e descanso podem ser a chave para o desenvolvimento cognitivo / Imagem gerada por IA

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Ignorar os alertas que pedem mais produtividade e foco constante pode, na verdade, ser o primeiro passo rumo a um cérebro mais criativo.

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Para o neurocientista Joseph Jebelli, é justamente no descanso e nos períodos de solidão que surgem ideias transformadoras. Ele investigou como momentos de quietude mental podem abrir espaço para a criatividade florescer e revelou que até mesmo hábitos como a procrastinação têm seu valor.

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A motivação de Jebelli veio de experiências familiares: cresceu cercado por uma cultura que glorificava o trabalho incessante e desprezava o ócio.

Essa vivência o levou a questionar os efeitos do excesso de atividade no funcionamento do cérebro. Suas pesquisas mostram que parar, pensar e não fazer nada por um tempo pode ser o segredo para liberar o potencial criativo que todos possuem.

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Momentos a sós favorecem a originalidade

A ciência aponta que o isolamento não é, necessariamente, um inimigo da saúde mental, desde que usado com consciência.

Para Jebelli, estar sozinho de forma intencional permite ao cérebro desacelerar e se reorganizar. Sem distrações, a mente consegue combinar ideias, explorar caminhos e elaborar soluções de forma mais livre e autêntica.

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Esses períodos solitários atuam como uma incubadora de criatividade. A ausência de estímulos externos pode parecer entediante à primeira vista, mas é justamente nesse silêncio que pensamentos inovadores ganham espaço para emergir.

Escritores, artistas e pensadores renomados costumam buscar esses momentos para se reconectar com a própria imaginação.

Adiar tarefas pode ser uma estratégia criativa

Embora procrastinar seja muitas vezes associado à preguiça, há um aspecto pouco explorado desse comportamento. Segundo o neurocientista, o adiamento de certas obrigações pode, na verdade, ser um mecanismo natural de incubação criativa. Durante esse intervalo, o cérebro continua processando informações de maneira subconsciente.

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Esse tempo “improdutivo” pode ser mais fértil do que se imagina. Ideias complexas, insights e associações inesperadas têm mais chances de aparecer quando a mente não está pressionada por prazos ou demandas imediatas.

Ao aceitar a procrastinação ocasional como parte do processo, criamos espaço para soluções mais profundas e originais.

Gênios valorizavam o tempo de contemplação

Grandes nomes da história, como Leonardo da Vinci, são lembrados não só por sua inteligência, mas por sua capacidade de contemplar o mundo com curiosidade e calma.

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Jebelli destaca que essa habilidade de parar e refletir foi essencial para suas criações. Em vez de agir o tempo todo, esses gênios cultivavam o pensamento solto e intuitivo.

Essa forma de operar está ao alcance de qualquer um. Não se trata de dom inato, mas da disposição para encarar o ócio como ferramenta e não como desperdício.

Permitir que o cérebro vagueie, observe e sinta sem cobrança direta pode ser a chave para desenvolver um tipo de genialidade muitas vezes negligenciado.

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Descansar não é perder tempo

O tempo livre não deve ser encarado como uma falha no sistema produtivo pessoal, mas como parte importante dele.

Segundo Jebelli, ao abandonar a ideia de que estar ocupado é sinônimo de eficiência, abrimos portas para processos mentais mais ricos e menos previsíveis. A pausa é uma engrenagem fundamental na criação de algo novo.

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Em um mundo que prega a pressa, defender o descanso como elemento vital para a criatividade pode soar contraintuitivo.

Ainda assim, a neurociência reforça que desacelerar não apenas preserva o bem-estar, mas impulsiona o raciocínio criativo. É na calmaria que muitas soluções surgem.

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