Avós passam o segredo da pomada para seus netos / Imagem gerada por IA
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Quem nunca viu, na gaveta da avó ou no armário do banheiro dos pais, aquele potinho alaranjado da Minancora? Mais que um simples medicamento, a pomada se tornou parte da memória afetiva de muitos brasileiros, acompanhando famílias há mais de um século.
Criada em 1912 pelo farmacêutico português Eduardo Augusto Gonçalves, em Joinville (SC), a fórmula ganhou registro nacional em 1915 e rapidamente conquistou lares por todo o país. De lá para cá, pouca coisa mudou: a embalagem segue icônica e a composição continua sendo lembrada por sua versatilidade.
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Seja para cuidar de espinhas, assaduras, machucados ou até como dica caseira contra o mau odor nos pés, a Minancora fez parte da infância de muita gente. Avós recomendavam, mães guardavam em casa, e os filhos cresceram aprendendo que aquele pequeno pote servia para quase tudo.
Mais que um produto de farmácia, a pomada virou elo afetivo: representa cuidado, lembrança de infância, cheiro de casa antiga e confiança transmitida de geração em geração.
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Em tempos de tanta novidade no mercado de cosméticos e medicamentos, a permanência da Minancora mostra a força das tradições que atravessam décadas.
Com mais de 100 anos de história, a Minancora não é apenas a pomada mais antiga em circulação no Brasil: é também um patrimônio da cultura popular, que une memória, saúde e afeto em um único potinho alaranjado.