Diário Mais

Quais sinais indicam que uma pessoa tem demência, segundo especialistas?

Saiba como identificar esquecimentos sérios e conheça o avanço que promete mais rapidez e menos invasão

Agência Diário

Publicado em 16/07/2025 às 06:25

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O diagnóstico precoce pode frear o avanço da doença / Imagem gerada por IA

Continua depois da publicidade

A demência é um termo amplo que descreve diversas doenças que afetam a capacidade de pensar, a cognição e o comportamento. Entre elas, a doença de Alzheimer se destaca como a mais comum, responsável por cerca de 70% dos diagnósticos.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Uma das grandes preocupações com o Alzheimer é a dificuldade em obter um diagnóstico precoce, crucial para que o tratamento adequado possa ser iniciado, ajudando a frear o avanço da doença.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Estudo aponta que pedalar com frequência pode reduzir risco de demência

• Medicamentos muito utilizados no Brasil podem aumentar o risco de demência, alerta estudo

Felizmente, a medicina avança, e uma nova descoberta promete transformar a maneira como diagnosticamos essa condição. Pesquisadores identificaram que certas proteínas presentes no sangue podem funcionar como bioindicadores da doença de Alzheimer, representando uma maior revolução no diagnóstico desse tipo de demência.

Esta novidade traz esperança para milhões, pois oferece um caminho mais simples, acessível e menos invasivo para a detecção da doença.

Continua depois da publicidade

Compreender os sinais e as novas esperanças da ciência é fundamental para buscar ajuda profissional. Assim, é possível garantir o suporte necessário e um tratamento adequado para quem precisa, melhorando a qualidade de vida do paciente e de seus familiares.

Veja também que remédios famosos no Brasil aumentam o risco de demência após 4 anos de uso, segundo estudo.

Como diferenciar esquecimento normal de demência

Todos nós esquecemos algo de vez em quando, e isso é completamente normal em qualquer idade. Por exemplo, uma pessoa saudável pode entrar em uma sala e de repente esquecer o motivo pelo qual entrou.

Continua depois da publicidade

Contudo, a situação muda para alguém com demência: essa pessoa não apenas esqueceria o motivo, mas talvez nem se lembraria de ter entrado naquela sala. É crucial notar que sintomas como esses não são parte do envelhecimento natural.

Se eles se tornam muito frequentes, podem indicar um prejuízo cognitivo e, nesse cenário, buscar auxílio médico é essencial, pois outras condições como estresse, depressão e ansiedade também podem causar esses sintomas.

Veja também que consumo diário de azeite de oliva pode reduzir o risco de demência.

Continua depois da publicidade

Sinais de alerta para ficar de olho

Existem alguns sinais que podem indicar um possível comprometimento cognitivo em um familiar ou conhecido, e que merecem atenção:

• Repetir a mesma história ou o mesmo assunto várias vezes.
• Esquecer frequentemente eventos recentes, compromissos ou atividades diárias.
• Ter dificuldades em encontrar palavras para se expressar e manter uma conversa.
• Demonstrar mudanças de humor súbitas e intensas.
• Perder o interesse em atividades que antes eram prazerosas.
• Se perder em lugares conhecidos.
• Ter dificuldades em executar tarefas que antes eram simples.

O desafio do diagnóstico tradicional

Atualmente, ao relatar sintomas da doença, a pessoa é encaminhada a um geriatra ou neurologista. O processo de diagnóstico envolve uma série de exames cognitivos, exames de imagem e a avaliação de biomarcadores presentes no líquido cefalorraquidiano, um fluido que protege o cérebro e a medula espinhal.

Continua depois da publicidade

Embora essenciais, esses exames apresentam desafios: os de imagem são caros, e a coleta do líquido cefalorraquidiano é um procedimento invasivo, que pode causar efeitos colaterais indesejados.

A revolução no diagnóstico: o exame de sangue

A medicina alcançou um marco significativo ao descobrir que certas proteínas no sangue podem atuar como bioindicadores da doença de Alzheimer. Isso se deve à comunicação existente entre o cérebro e o restante do corpo. Esta descoberta é considerada pela comunidade médica a maior revolução recente no diagnóstico desse tipo de demência.

A grande vantagem é que a coleta de biomarcadores no sangue é mais fácil, mais barata e menos invasiva. Além disso, oferece a possibilidade de um diagnóstico em um estágio inicial da doença, mesmo antes dos sintomas aparecerem.

Continua depois da publicidade

Um ponto muito interessante é que este exame pode ser utilizado para a triagem em larga escala de grandes populações, com um custo muito baixo. Aqueles que apresentarem alterações seriam, então, encaminhados para exames de imagem e do líquido cefalorraquidiano para um diagnóstico mais aprofundado.

O futuro do diagnóstico de Alzheimer

Contudo, é importante ressaltar que os exames de biomarcadores de sangue ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento. Atualmente, eles não podem ser usados sozinhos para diagnosticar demência.

A ciência, no futuro, espera adotar uma abordagem integrada, combinando os biomarcadores de sangue com avaliações clínicas e os testes clássicos, a fim de garantir um diagnóstico preciso e confiável para a doença de Alzheimer.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software