O cérebro é uA expressão 'déjà vu' descreve a estranha sensação de reconhecer um lugar inéditom mistério ainda / Freepik
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Aquela sensação inexplicável de já ter vivido um momento, mesmo sabendo ser a primeira vez, fascina a humanidade há séculos.
Chamada de déjà vu, do francês "já visto", essa experiência singular nos transporta para uma familiaridade ilusória com lugares ou situações totalmente novos, mantendo até os cientistas intrigados com sua complexidade.
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Compreender o déjà vu significa olhar de perto como nosso sistema cerebral interpreta e armazena novas informações, revelando nuances fascinantes de nossa percepção.
Aproveite e entenda também por que esquecemos os sonhos ao acordar, de acordo com a ciência.
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A expressão "déjà vu" descreve a estranha sensação de reconhecer um lugar inédito ou reviver uma situação que acabou de ocorrer pela primeira vez. É um episódio intrigante que nos faz questionar a realidade do momento.
Uma teoria principal sugere que o déjà vu pode ser um mau funcionamento temporário do sistema de reconhecimento cerebral. O cérebro, às vezes, ativa regiões ligadas à memória e ao reconhecimento, de acordo com o portal francês Science et Vie.
Essa ativação pode ocorrer por pensamentos sobre locais, rostos ou objetos, tais elementos se assemelham a memórias pré-existentes, mesmo que você não esteja consciente delas.
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Cientistas também apontam para um pequeno atraso no processo de memorização como causa. Ao vivenciarmos algo novo, pode haver uma sutil falha de tempo entre o entendimento inicial do evento e seu armazenamento na memória de longo prazo.
Essa inconsistência cria uma disparidade entre a sensação de familiaridade e a consciência de que a experiência é nova. Pesquisas indicam o lobo temporal, uma área cerebral, na formação dessa sensação.
Vale lembrar que um cientista da USP revelou as atividades que turbinam a memória de idosos.
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Pessoas com epilepsia frequentemente relatam déjà vu antes de crises, sugerindo perturbações nos circuitos neurais do lobo temporal. Além disso, fatores psicológicos e emocionais também influenciam.
Indivíduos com ansiedade, fadiga ou estresse mostram maior propensão a essa experiência. Isso demonstra como o estado emocional pode impactar a percepção cerebral de familiaridade, tornando o fenômeno mais comum nessas condições.
Apesar das diversas teorias científicas propostas, o cérebro humano continua sendo um mistério complexo. A sensação de déjà vu segue despertando fascínio e debate no campo da neurociência. Compreender esse fenômeno nos leva a explorar as intrincadas conexões da mente.
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Isso reforça a ideia de que ainda há muito a descobrir sobre como percebemos o mundo e armazenamos nossas lembranças.