A dieta do mediterrâneo tem a aprovação inclusive dos médicos / Imagem gerada por IA
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A chamada dieta do Mediterrâneo não é exatamente uma dieta restritiva, mas sim um conjunto de hábitos alimentares inspirados nos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, como Itália, Grécia e Espanha. O foco está em alimentos frescos e naturais, com destaque para azeite de oliva, frutas, legumes, grãos integrais, nozes, peixes e vinho consumido de forma moderada.
O consumo de carnes vermelhas é baixo, enquanto o de aves, ovos e laticínios aparece em porções equilibradas. Segundo a Harvard T.H. Chan School of Public Health, esse padrão alimentar prioriza gorduras saudáveis, ricas em ômega-3 e antioxidantes, que ajudam a proteger o coração e o cérebro.
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Na dieta mediterrânea, os alimentos mais consumidos são aqueles frescos e naturais. A base inclui azeite de oliva como principal fonte de gordura, além de frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, nozes e sementes.
O peixe, rico em ômega-3, tem presença frequente, enquanto aves, ovos e laticínios aparecem em quantidades moderadas. O vinho tinto, em pequenas doses, também é aceito, geralmente nas refeições, reforçando a ideia de equilíbrio que marca esse estilo de vida.
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Por outro lado, há uma restrição maior a carnes vermelhas, embutidos, manteiga, açúcar refinado e alimentos ultraprocessados, que são consumidos de forma rara ou em pequenas quantidades. Refrigerantes, fast-foods e produtos industrializados, típicos da rotina moderna, não fazem parte da proposta mediterrânea. A ideia é valorizar a simplicidade e a naturalidade dos ingredientes, criando um padrão alimentar que prioriza o bem-estar e a saúde a longo prazo.
Diversos estudos científicos já apontaram benefícios concretos desse estilo alimentar. Um dos mais conhecidos é o estudo PREDIMED, publicado no New England Journal of Medicine, que mostrou que a dieta mediterrânea reduz em até 30% o risco de doenças cardiovasculares quando comparada a outras dietas com baixo consumo de gordura.
Além disso, pesquisas divulgadas pela Mayo Clinic destacam que esse padrão alimentar ajuda a reduzir riscos de diabetes tipo 2, melhora o colesterol e pode até contribuir para a longevidade. A Cleveland Clinic também reforça que a dieta está entre as mais recomendadas no mundo por seu equilíbrio e facilidade de adaptação à rotina.
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Esse estilo de vida não ficou restrito às regiões do Mediterrâneo. Celebridades internacionais como a atriz Penélope Cruz já declararam seguir esse padrão alimentar, assim como o chef britânico Jamie Oliver, que sempre defendeu a valorização de ingredientes frescos e locais. No Brasil, médicos nutrólogos e nutricionistas vêm recomendando cada vez mais o modelo a pacientes que buscam não apenas emagrecer, mas também prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.
O grande diferencial da dieta mediterrânea é que ela vai além da comida. Estudos do National Institutes of Health (NIH) ressaltam que o estilo de vida mediterrâneo envolve também convívio social, refeições feitas em grupo e a valorização da prática regular de atividade física. Ou seja, não se trata apenas de seguir regras rígidas, mas de adotar um modo de vida mais saudável, prazeroso e sustentável.