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Crocodilo pré-histórico de 8 milhões de anos é descoberto no Brasil; veja

A descoberta contribui para o entendimento da diversidade de répteis que existia na região amazônica em tempos remotos

Luna Almeida

Publicado em 02/05/2025 às 21:10

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O animal foi classificado como Gryposuchus pachakamue e pertence a um grupo já extinto de crocodilianos / Reprodução/Time

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Pesquisadores fizeram uma descoberta impressionante na região norte do Brasil: uma nova espécie de crocodilo pré-histórico, que viveu há cerca de 8 milhões de anos, foi identificada a partir de fósseis encontrados na Formação Solimões, no oeste do Amazonas. 

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O estudo, publicado pela revista científica internacional Zoological Journal of the Linnean Society, lança luz sobre um período pouco explorado da fauna que habitava o país durante o Mioceno.

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O animal foi classificado como Gryposuchus pachakamue e pertence a um grupo já extinto de crocodilianos. 

A pesquisa foi conduzida por uma equipe internacional de paleontólogos, com representantes do Brasil, Peru, França e Estados Unidos. 

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A descoberta contribui para o entendimento da diversidade de répteis que existia na região amazônica em tempos remotos.

Adaptação ao ambiente aquático

Segundo os estudos, o crânio do animal apresenta características que apontam para uma transição adaptativa ao ambiente aquático. Seu focinho, comprido e estreito, lembra o do crocodilo gavial, encontrado atualmente no sul da Ásia. 

Essa semelhança sugere hábitos alimentares e comportamentos semelhantes, embora com diferenças importantes.

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A posição dos olhos e o formato do focinho indicam que o Gryposuchus pachakamue possuía uma dieta mais variada do que a das espécies modernas, que se alimentam principalmente de peixes. 

Isso reforça a ideia de que o ecossistema da época era bastante diferente, com uma biodiversidade ampla que exigia adaptações específicas para sobrevivência.

A descoberta marca mais um passo importante para a paleontologia brasileira e amplia o conhecimento sobre a história natural da Amazônia. 

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Revelações como essa ajudam a compreender não só o passado da fauna nacional, mas também a importância de preservar os fósseis e os ecossistemas que os abrigam.

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