Tecnologia

Criador do ChatGPT diz que IA vai transformar o trabalho e acabar com profissões

Sam Altman acredita que avanço da inteligência artificial já é inevitável e pode gerar mudanças irreversíveis na sociedade

Agência Diário

Publicado em 03/07/2025 às 09:50

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Altman diz que superinteligência já começou a tomar forma e defende que benefícios da IA não fiquem nas mãos de poucos / Freepik

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Sam Altman, CEO da OpenAI e um dos principais nomes por trás do ChatGPT, publicou um ensaio onde reflete sobre o avanço acelerado da inteligência artificial. Para ele, o mundo já entrou em uma nova era, com a criação de superinteligências digitais que vão reconfigurar completamente a forma como vivemos e trabalhamos.

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Em suas palavras, “a decolagem começou”. Altman afirma que a sociedade passou do ponto sem retorno no uso da IA e que, mesmo que os efeitos ainda pareçam discretos, o impacto será profundo e permanente.

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Entretanto, já existem casos que dizem o contrário. Uma empresa voltou a contratar funcionários após substituí-los por inteligência artificial.

Muito além da ficção científica

Segundo Altman, o futuro não será como os filmes costumam retratar, com robôs humanoides andando pelas ruas, mas sim uma transformação silenciosa e invisível, que já está em curso. Ele acredita que o ChatGPT, por exemplo, já supera qualquer ser humano em muitas tarefas cognitivas, e que isso só tende a se intensificar.

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A presença da IA em atividades do dia a dia, como resolver problemas, escrever textos ou criar códigos, já se tornou comum, e Altman vê isso como prova do potencial dessa tecnologia.

Ganhos e riscos

Para o CEO, o aumento da produtividade é um dos efeitos mais visíveis desse avanço. Há relatos, segundo ele, de cientistas que conseguiram dobrar ou triplicar seus resultados com o auxílio de assistentes de IA.

Ele também prevê cenários em que robôs construirão outros robôs e data centers serão automatizados, criando uma economia praticamente autossustentável.

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Por outro lado, ele destaca que pequenas falhas nesses sistemas podem afetar milhões de pessoas ao mesmo tempo, o que torna a segurança e o controle tecnológico questões urgentes.

Entre os impactos mais drásticos está o desaparecimento de profissões inteiras. Altman compara essa transição com o fim do trabalho dos acendedores de lampiões, que deixaram de existir com o avanço da eletricidade.

Segundo ele, o mesmo acontecerá com funções que hoje parecem essenciais, mas que no futuro podem ser vistas como ultrapassadas.

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Mesmo assim, Altman não vê esse cenário como uma catástrofe. Ele acredita que novas ocupações surgirão e que as próximas gerações vão se adaptar com naturalidade às mudanças.

Quem vai controlar essa tecnologia?

No ensaio, Altman também aborda os desafios éticos e sociais do crescimento da IA. Um dos principais problemas é o alinhamento: como garantir que essas ferramentas estejam realmente servindo às necessidades humanas, e não apenas maximizando lucros, engajamento ou poder?

Outro ponto crucial, segundo ele, é evitar a concentração dessa tecnologia em poucas mãos. Ele defende que a superinteligência seja acessível, barata e distribuída de forma justa, não apenas entre países desenvolvidos ou grandes corporações.

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Para Altman, ainda é possível guiar o desenvolvimento da IA de forma responsável. Mas isso exige decisões políticas, cooperação global e vigilância constante sobre quem detém o controle dessas ferramentas.

A promessa, segundo ele, é de um futuro com enormes oportunidades, mas também com riscos que não podem ser ignorados.

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