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Crânio com 'chifre de unicórnio' é encontrado perto do castelo do Rei Arthur

De acordo com a tradição, a criatura teria sido morta por Arthur, o que teria desencadeado uma maldição sobre seu reino

Luna Almeida

Publicado em 17/07/2025 às 21:20

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O crânio foi descrito como pesado, real e antigo / Divulgação/John Goodwin

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Uma descoberta misteriosa próxima ao Castelo de Tintagel, na Cornualha, reacendeu o interesse por uma das mais famosas lendas britânicas. Durante uma caminhada na região de St Nectan’s Glen, um turista canadense encontrou um crânio com um grande chifre curvado, que estava parcialmente coberto por musgo à beira de um penhasco.

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O local é conhecido como o suposto local de nascimento do Rei Arthur, figura central da mitologia britânica. O achado chamou atenção não só pelo formato inusitado do osso, mas também pela simbologia ligada ao unicórnio – criatura que, segundo a tradição, teria sido morta por Arthur, o que teria desencadeado uma maldição sobre seu reino.

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Detalhes do achado

O crânio foi descrito como pesado, real e antigo. O homem contou que, inicialmente, pensou se tratar de uma raiz, mas logo percebeu que era um osso com uma estrutura semelhante a um chifre. 

Embora tenha considerado levá-lo ao Museu da Bruxaria e Magia, sua oferta não foi aceita. Ele então deixou o objeto no The Stonehenge Inn, em Wiltshire, durante a viagem de volta para Londres.

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A avó do turista demonstrou desconforto com o crânio, afirmando sentir que algo havia sido perturbado. A sensação reforçou o mistério ao redor do objeto e sua possível ligação com lendas locais.

Lendas

Tintagel já era considerado um local simbólico por ter sido citado no século XII como o lugar onde o Rei Arthur teria sido concebido. Historiadores acreditam que Arthur tenha vivido entre os séculos 5 e 6, combatendo invasores saxões. Há quem defenda sua origem em Tintagel, enquanto outros acreditam que ele tenha vindo do País de Gales.

Apesar do fascínio que a descoberta gerou, especialistas sugerem que o crânio seja, na verdade, de um pônei, com um chifre de vaca colado posteriormente – o que levanta a possibilidade de uma farsa. Ainda assim, o achado atraiu a curiosidade de turistas e moradores, reacendendo o interesse pela rica mitologia e pela história da região.

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Fragmentos encontrados ao redor do castelo já haviam apontado para uma intensa atividade comercial com o Mediterrâneo entre os séculos 5 e 7. Agora, com mais esse episódio curioso, Tintagel segue alimentando o imaginário de quem busca por magia, história e lendas.

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