O fóssil foi reencontrado no Reino Unido / Imagem gerada por IA
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Pesquisadores identificaram fósseis de um pliossauro gigante, um predador marinho que viveu há mais de 145 milhões de anos, com o dobro do tamanho de uma baleia-orca.
O achado, feito duas vezes em museus britânicos, reacende o interesse pelos répteis que dominaram os mares do Jurássico.
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As peças, descobertas originalmente em uma região próxima ao rio Tâmisa, estavam guardadas sem o devido reconhecimento em coleções paleontológicas. Novas análises revelaram sua verdadeira identidade e importância científica.
Aqui no Brasil, a segunda maior baleia do mundo apareceu e encantou turistas.
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Durante uma investigação conduzida por paleontólogos da Universidade de Portsmouth, os ossos foram reavaliados e classificados corretamente como pertencentes a um pliossauro.
A análise envolveu o professor David Martill, que percebeu que o material representava algo muito maior do que se imaginava inicialmente.
O fóssil permaneceu arquivado por anos, até que novas técnicas permitiram uma descrição detalhada de sua estrutura óssea.
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O pliossauro era dotado de um crânio poderoso e dentes cônicos capazes de perfurar carapaças e ossos. Seu corpo hidrodinâmico permitia movimentação veloz e ataques precisos, colocando-o no topo da cadeia alimentar marinha.
Sua presença indica que os oceanos daquela época eram mais violentos e ricos em biodiversidade do que se acreditava anteriormente.
Além do fóssil principal, outras partes de esqueletos de pliossauro foram encontradas no mesmo museu.
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Essas peças foram reunidas e estudadas como um conjunto potencialmente relacionado, levantando a hipótese de múltiplos indivíduos ou variações de uma mesma espécie.
O estudo completo foi publicado em uma revista científica, fornecendo dados essenciais sobre a anatomia e o estilo de vida do animal.
As descobertas reforçam o valor de coleções paleontológicas antigas, muitas das quais ainda não foram devidamente examinadas. Fósseis esquecidos podem conter informações valiosas para reconstituir capítulos importantes da história da vida.
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Museus regionais, portanto, seguem sendo parceiros fundamentais na ciência, abrigando peças que ainda podem revolucionar nosso conhecimento sobre o passado.