O arquipélago distante é formado por duas ilhas principais e duas menores, todas de origem vulcânica / Reprodução/YouTube
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A cerca de 1200 km da costa de Vitória, no Espírito Santo, está o arquipélago de Martim Vaz, o ponto mais distante do litoral brasileiro.
Composto por quatro ilhas, o local abriga uma série de espécies de peixes, tubarões, corais e até uma montanha submersa.
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Além disso, a área integra a chamada “Amazônia Azul”, conceito usado pela Marinha do Brasil para designar o território marítimo, sob soberania brasileira, que abriga imensa biodiversidade e rotas estratégicas de navegação.
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O arquipélago distante é formado por duas ilhas principais e duas menores, todas de origem vulcânica, ligadas pela cadeia submarina Vitória-Trindade.
Essa cadeia inclui mais de 30 montanhas subterrâneas que se estendem por cerca de 1.000 quilômetros a partir da costa do Espírito Santo até o conjunto de ilhas.
Por estar no extremo leste de Vitória-Trindade, Martin Vaz marca o ponto mais oriental do Brasil.
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A região é reconhecida como uma das com maior diversidade de espécies entre ilhas oceânicas do Atlântico Sul e uma área prioritária para conservação.
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O arquipélago de Martin Vaz integra uma Área de Proteção Ambiental (APA) e está sob monitoramento constante da Marinha do Brasil e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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As Unidades de Conservação criadas na região têm o objetivo de proteger ambientes com alto grau de isolamento e enorme importância ecológica.
Embora apresentem uma biodiversidade exuberante e grande biomassa de peixes, esses ecossistemas são considerados sensíveis, já que contam com uma área recifal restrita e abrigam espécies ameaçadas de extinção.
O acesso é altamente controlado: apenas embarcações autorizadas pela Marinha podem chegar até o local, o que ajuda a reduzir o impacto humano sobre o ecossistema.
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Por Vitoria Estrela