Falcão-de-coleira ou Falco femoralis, é usada na prática de falcoaria / Bruno Neri/Divulgação
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Capaz de ser menor que um pombo, o falcão-de-coleira (Falco femoralis) é uma ave de rapina das américas que é capaz de capturar e imobilizar animais como urubus e garças.
Com seu bico pontudo é capaz de dilacerar uma carne em segundos, aos quais quando adestrado, ele não apenas mata sua presa, mas a entrega ao seu tutor.
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Para que isso aconteça, é feito um treinamento conhecido como falcoaria, pelo qual exige muita paciência, disciplina e muita confiança entre o tutor e suas aves de rapina.
Normalmente, os tutores realizam este tipo de treinamento para o falcão-de-coleira combater pragas urbanas, como ratos e pombos.
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Embora nunca nos deparamos com seus filhotes, os pombos parasitas e doenças para os humanos, são considerados fauna silvestre e protegidos por lei, aos quais não podem ser exterminados.
Em alguns municípios, os pombos chegam a ameaçar seriamente saúde pública em locais como escolas, hospitais e estoques de grãos.
A prática já existe há mais de 6.000 anos com falcões e açores, que conseguem perseguir uma presa no ar ou solo, até derrubá-la ou matá-la.
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A princípio a modalidade se tratava de um esporte aristocrático, pelo qual participavam reis e outros membros poderosos das cortes.
Este costume possui uma forte tradição em Portugal, introduzido no território do Al-Andalus pelos berberes durante o domínio muçumano, antes da fundação da nacionalidade, mas surgiu na Mongólia onde até hoje é praticada por tribos nativas.