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Enquanto o restante do país avança em direção ao futuro, eles escolheram permanecer fiéis a um modo de vida que quase não mudou desde sua origem
Os Amish vivem um estilo de vida que contrasta totalmente com a modernidade dos Estados Unidos / NICHOLAS KAMM/AFP/Getty Images
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Em pleno território norte-americano, onde tudo parece girar em torno de telas, motores silenciosos e conexões velozes, existe um povo que segue um caminho completamente oposto.
Enquanto o restante do país avança em direção ao futuro, eles escolheram permanecer fiéis a um modo de vida que quase não mudou desde sua origem.
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Esses grupos formam as comunidades Amish, núcleos tradicionais que funcionam como pequenos mundos paralelos, resistentes ao ritmo acelerado da sociedade moderna.
Em cidades e vilarejos da Pensilvânia, de Ohio e de Indiana, é possível encontrar esses coletivos vivendo de maneira tão particular que muitos visitantes relatam a sensação de estar atravessando para outra época.
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A vida Amish é guiada por códigos religiosos rígidos, que determinam desde a maneira de trabalhar até o que é permitido dentro de cada casa.
A tecnologia, por exemplo, é vista com extrema cautela. Automóveis são substituídos por charretes puxadas a cavalo; redes elétricas, por lamparinas; e a internet, por ausência total de aparelhos digitais.
Dica do editor: Com uma rotina tranquila, essa cidade brasileira vive como se ainda estivesse nos anos 50.
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Nada disso é acidental, pois trata-se de uma escolha consciente para preservar a simplicidade e a coesão comunitária.
O cotidiano gira em torno do trabalho manual, da agricultura familiar, da criação de animais e de habilidades artesanais passadas de geração em geração.
A autonomia é tão valorizada quanto a coletividade, como plantar, costurar, construir e cuidar uns dos outros são ações que moldam a identidade do grupo.
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Até a maneira de vestir reforça o compromisso com esses princípios. Roupas discretas, costuradas dentro da própria comunidade, sem detalhes que possam sugerir ostentação, expressam a ideia de que a humildade deve prevalecer sobre qualquer forma de vaidade.
O contraste com a América moderna é inevitável, pois enquanto cidades próximas brilham com letreiros luminosos e um trânsito incessante, os Amish seguem um ritmo que parece imune às pressões externas.
Essa convivência entre temporalidades distintas intriga quem observa de fora e desperta discussões sobre o que realmente significa viver bem.
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Num mundo dominado por telas e urgências, o modo de vida Amish funciona quase como um espelho invertido.
Ele provoca reflexões sobre prioridades, sobre o valor da tradição e sobre a possibilidade de existir um cotidiano mais calmo, guiado por vínculos, silêncio e escolhas que atravessam gerações.