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A geografia da região funciona como uma armadilha térmica pois as montanhas altas ao redor impedem a circulação do vento e mantêm o ar quente concentrado no fundo do vale
O Vale da Morte na Califórnia detém o título de lugar habitado mais quente do mundo / Ronda Churchill/AFP
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O rigor climático está forçando a fauna e a flora global a uma constante busca por sobrevivência ou migração. No entanto, o ser humano desafia essa lógica ao estabelecer morada em regiões onde o termômetro parece não ter limites.
O exemplo máximo dessa resistência ocorre na Califórnia, nos Estados Unidos, em uma depressão geográfica ironicamente batizada de Vale da Morte.
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O título de lugar mais quente do planeta foi consolidado em 10 de julho de 1913. Naquele dia, a localidade de Furnace Creek Ranch registrou a marca de 56,7 °C, o índice mais alto já validado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Para acompanhar esse calor extremo sem colocar vidas em risco, a tecnologia é a principal aliada:
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A geografia do Vale da Morte funciona como uma armadilha térmica perfeita. Três fatores principais explicam esse fenômeno:
Apesar do nome intimidador, o Vale da Morte é um ponto turístico vibrante e o lar de funcionários do parque nacional e seus familiares.
Dica do editor: Cidade mais quente do Brasil já registrou calor digno do Saara durante onda extrema.
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O cotidiano é possível graças à arquitetura bioclimática e sistemas de isolamento térmico avançados que protegem as residências.
Hoje, o local atrai curiosos de todo o mundo que buscam a icônica foto ao lado do termômetro digital do parque, celebrando a experiência de visitar um dos ambientes mais hostis e fascinantes da Terra.