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Cientistas investigam anomalia no vórtice polar com risco de calor extremo no Brasil

Parece inevitável que estamos caminhando para uma era de extremos climáticos

Jeferson Marques

Publicado em 10/08/2025 às 20:02

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Vórtice Polar da Terra está se comportando de maneira diferente e preocupante / Imagem gerada por IA/ChatGPT

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As mudanças climáticas estão cada vez mais constantes e severas. Chuvas fora de época, ondas de calor que não existiam, ressacas mais violentas, tornados em regiões que nunca haviam registrado o fenômeno antes e, agora, instabilidades de grande preocupação no vórtice polar sul colocam cientistas em apreensão.

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Para entender melhor, o vórtice polar é uma gigantesca massa de ar frio que circula em forma de correntes de vento sobre os polos. No Hemisfério Sul os cientistas observam de forma apreensiva, há algumas semanas, a movimentação dessas correntes, que estão acontecendo de maneira desordenada, instável e preocupante.

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Até então o fenômeno era considerável estável, ou seja, se comportava sempre de maneira igual. Todavia, de algumas semanas para cá, ele tem enfraquecido, perdido velocidade e aumentado sua temperatura na estratosfera. Essas oscilações são consideradas perigosas, principalmente para a Nova Zelândia, Austrália e América do Sul, onde o Brasil está.

Caso haja um colapso neste vórtice polar sul, isso significa uma mudança na direção das correntes de ar frio, que girariam ao contrário, e o Brasil poderia ter ondas de calor extremamente quentes, secas e duradouras, o que coloca em risco a saúde de crianças e pessoas portadoras de doenças cardíacas, sejam elas leves ou graves.

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E estamos falando de um calor de mais de 47 º C que permaneceria por 2, 3 ou 5 meses. Nada diferente do que publicações recentes já apontavam sobre as mesmas ondas de calor intensas e de longa duração.

Um colapso no vórtice polar sul ainda pode causar mudanças climáticas repentinas, com fortes e perigosos temporais, alagamentos, ventos destrutivos, ressacas volumosas, inundações e tempestades de raios assustadoras.

*Com informações do serviço meteorológico neozelandês (NIWA), Super Interessante e Meteored

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