CIÊNCIAS
O alerta é de que há um risco iminente de extermínio da nossa espécie no planeta. A pesquisa científica é alarmante e aponta para um cenário perigoso
Pesquisa aponta que a Terra entrou em uma "zona de perigo", comprometendo o suporte à vida na civilização moderna / Pexels
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A Terra saiu da faixa segura e estável na qual a civilização moderna surgiu, alertam cientistas. Uma pesquisa completa mostrou que a maioria dos sistemas globais está fora do limite para a vida humana, devido à poluição causada pelo homem.
O alerta é de que há um risco iminente de extermínio da nossa espécie no planeta. A pesquisa científica é alarmante e aponta para um cenário perigoso.
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O exame científico mostrou que seis dos nove “limites planetários”, os elementos essenciais para a existência da vida, foram rompidos.
As fronteiras rompidas significam que os limites foram afastados do estado seguro e estável que existiu do fim da era glacial, há cerca de 10 mil anos, até o início da Revolução Industrial.
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A avaliação foi a primeira em anos de todos os nove limites planetários existentes. Seis já foram ultrapassados, e apenas um não está ameaçado: o ozônio atmosférico.
Dois limites estão no extremo, sendo eles a poluição do ar e a acidificação dos oceanos. A situação é crítica e exige uma mudança urgente de comportamento.
Cientistas afirmam que o maior risco é o de os quatro limites biológicos estarem em um nível de risco muito alto. O mundo vivo é vital para o planeta, pois participa de muitas mudanças físicas, como a absorção de dióxido de carbono pelas árvores.
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A integridade da biosfera foi um dos primeiros limites a serem ultrapassados, o que ocorreu a partir do século 19. A sua destruição é um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta.
O estudo revela que muitos limites já foram ultrapassados faz tempo, como o das mudanças climáticas, a partir da década de 1980. O da água doce já era superado desde o início do século 20. O fluxo de nitrogênio e fósforo vem sendo ultrapassado pela forte produção da agricultura.
A agricultura é responsável por despejar grandes quantidades desses elementos na água, o que causa a eutrofização dos corpos d’água com o aumento de algas.
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Os pesquisadores afirmam que precisam de novos dados para definir qual é realmente a situação atual, e principalmente como os limites planetários interagem entre si.