Ciência prova que alguns ditados populares são reais; saiba quais

Os ditados populares são famosos entre as pessoas por transmitirem ensinamentos que atravessam gerações. 
Apesar de não sabermos a origem dessas expressões, levamos para a vida os conselhos e reflexões que são passados. 

O site UOL conversou com especialistas  para entender as conexões entre esses provérbios e os princípios da ciência.

Confira os conceitos por trás dos ditados populares:

Água mole, em pedra dura, tanto bate até que fura

Esse ditado faz referência ao poder da insistência da paciência e foi explicado pelo professor da UFMG, José Eduardo Mautone Barros.

A água é um solvente universal, porém, esse processo depende de uma série de fatores, como o tempo e a pressão exercida pela água.

Um exemplo na natureza é a formação das cavernas, que demoram milhões de anos.

Filho de peixe, peixinho é

O ditado afirma a semelhança entre pais e filhos e é explicada pela geneticista Maria Cátira Bortolini. 

Ela explica que a frase vem de uma observação empírica, que está relacionada à informação que é passada pelo DNA.

Onde há fumaça, há fogo

Esse ditado sugere que sempre existem sinais de alerta antes de uma situação de risco.

Porém, a ciência discorda dessa afirmação. A fumaça associada ao fogo se caracteriza por uma coluna de vapor de água, que é visível à distância.

Já a porção próxima às chamas é formada por fuligem, cuja composição depende do material queimado.

É melhor prevenir do que remediar

Essa expressão tem haver com eficiência e pode ser considerada para casos de saúde e economia.

O pesquisador e médico Juarez Cunha explica que, se a medicina prevenir o câncer em uma pessoa, evita uma doença futura que não pode ser remediada.

Um exemplo clássico é a vacina, que previne doenças futuras nas pessoas.

Quem ama o feio, bonito lhe parece

Essa expressão remete a atração romântica e pode ser explicada pela ciência.

A geneticista, Maria Cátira Bortolini, explica que uma série de hormônios atuam no nosso sistema nervoso e influenciam nosso comportamento.

Na prática, há substâncias no nosso corpo que modulam nosso tratamento a determinadas pessoas.