Com ruas charmosas, praças escondidas e monumentos preservados, o centro histórico de Cracóvia desbancou Nápoles e conquistou o título de mais belo da Europa / Ingo Mehling/Wikimedia Commons
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O centro histórico é a alma de toda cidade. É nele que histórias, lendas e séculos de vida se entrelaçam. Ruelas estreitas, fachadas imponentes e antigas praças contam a origem de cada destino. Explorar um centro histórico é como dar um passo para dentro de outra era.
Inspirada por esse fascínio,os especialistas do site de viagens Tourlane selecionaram, em agosto de 2025, 65 centros históricos mais belos do mundo, em 5 regiões do mundo, com base em avaliações de especialistas em viagens experientes e em critérios externos, como as classificações da Unesco.
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O site avaliou os destinos segundo 4 critérios principais: facilidade de circulação a pé (peso de 50%), antiguidade da cidade e custo de um passeio a pé (20% cada), além da popularidade no Instagram (10%).
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No ranking europeu, uma surpresa: Cracóvia, na Polônia, desbancou Nápoles, cidade italiana frequentemente premiada. Sua Cidade Velha, reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1978, tem origem no século sete e concentra em um espaço compacto uma impressionante variedade de estilos arquitetônicos.
“A Cidade Velha de Cracóvia é um tesouro, reunindo um número impressionante de pontos turísticos em um espaço surpreendentemente compacto. Isso o torna fácil de explorar a pé”, explicam os especialistas.
O canal "Paulinha Trip - Dicas de Viagens" fez um roteiro de 2 dias em Cracóvia na Polônia:
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De fato, a Cidade Velha de Cracóvia, em polonês, Stare Miasto, apresenta uma densidade extraordinária de monumentos em diferentes estilos arquitetônicos: do românico ao gótico, passando pela Renascença e pelo barroco.
O itinerário histórico passa por ruas charmosas com diversos cafés, começando na Praça do Mercado, cercada por casas burguesas e pela Sukiennice, o salão de tecidos em estilo renascentista. Segue até a Basílica de Santa Maria, conhecida pelo monumental retábulo de madeira que adorna o altar, e termina no Castelo de Wawel, a mais importante residência dos antigos reis da Polônia.
Durante esse breve passeio a pé, é possível descobrir “praças escondidas, portas antigas e pátios pitorescos, que revelam a cada passo o caráter único da cidade”, detalham os especialistas.
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O charme é reforçado pelo Parque Planty, que contorna a Cidade Velha no lugar das antigas muralhas. Os visitantes pagam cerca de 12 euros por uma visita guiada à cidade medieval, e atualmente há aproximadamente 8 milhões de fotos do centro no Instagram.
Ao contrário de muitas cidades europeias, Cracóvia foi relativamente poupada das destruições em massa da Segunda Guerra Mundial, o que permitiu preservar sua arquitetura histórica em um estado notável.
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Combinando essa preservação, sua história real e a concentração de obras-primas arquitetônicas, Cracóvia merece plenamente o primeiro lugar no ranking europeu.
Já no ranking da América Latina, o Brasil ganhou destaque ao conquistar o 3º lugar com Salvador, na Bahia. Segundo a Tourlane:
“Pelourinho, o coração histórico de Salvador da Bahia, já foi o centro do império colonial português no Brasil. Hoje, sua atmosfera vibrante é moldada principalmente pela cultura afro-brasileira. Ruas sinuosas ladeadas por coloridas casas coloniais levam a marcos como a barroca Igreja de São Francisco, a Catedral Basílica e o Museu Afro-Brasileiro. Religião, dança e música fazem deste distrito um pilar cultural do Brasil, consolidando-o como um dos centros históricos mais marcantes e acolhedores para pedestres da América do Sul.”
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Com sua herança colonial portuguesa, cores vibrantes e a força da cultura afro-brasileira, o Pelourinho colocou o Brasil no ranking como um dos centros históricos mais marcantes das Américas.