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'Cidade velha mais bonita da Europa' é eleita; nenhuma reúne tantos pontos turísticos

Um ranking internacional revelou a cidade que superou Nápoles e colocou também o Brasil entre os destaques

Júlia Morgado

Publicado em 30/09/2025 às 18:32

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Com ruas charmosas, praças escondidas e monumentos preservados, o centro histórico de Cracóvia desbancou Nápoles e conquistou o título de mais belo da Europa / Ingo Mehling/Wikimedia Commons

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O centro histórico é a alma de toda cidade. É nele que histórias, lendas e séculos de vida se entrelaçam. Ruelas estreitas, fachadas imponentes e antigas praças contam a origem de cada destino. Explorar um centro histórico é como dar um passo para dentro de outra era.

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Inspirada por esse fascínio,os especialistas do site de viagens Tourlane selecionaram, em agosto de 2025, 65 centros históricos mais belos do mundo, em 5 regiões do mundo, com base em avaliações de especialistas em viagens experientes e em critérios externos, como as classificações da Unesco. 

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O site avaliou os destinos segundo 4 critérios principais: facilidade de circulação a pé (peso de 50%), antiguidade da cidade e custo de um passeio a pé (20% cada), além da popularidade no Instagram (10%). 

Veja também quais são as 5 cidades mais felizes do mundo para visitar em 2025, segundo Harvard.

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No ranking europeu, uma surpresa: Cracóvia, na Polônia, desbancou Nápoles, cidade italiana frequentemente premiada. Sua Cidade Velha, reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1978, tem origem no século sete e concentra em um espaço compacto uma impressionante variedade de estilos arquitetônicos.

“A Cidade Velha de Cracóvia é um tesouro, reunindo um número impressionante de pontos turísticos em um espaço surpreendentemente compacto. Isso o torna fácil de explorar a pé”, explicam os especialistas.

O canal "Paulinha Trip - Dicas de Viagens" fez um roteiro de 2 dias em Cracóvia na Polônia: 

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De fato, a Cidade Velha de Cracóvia, em polonês, Stare Miasto, apresenta uma densidade extraordinária de monumentos em diferentes estilos arquitetônicos: do românico ao gótico, passando pela Renascença e pelo barroco.

O itinerário histórico passa por ruas charmosas com diversos cafés, começando na Praça do Mercado, cercada por casas burguesas e pela Sukiennice, o salão de tecidos em estilo renascentista. Segue até a Basílica de Santa Maria, conhecida pelo monumental retábulo de madeira que adorna o altar, e termina no Castelo de Wawel, a mais importante residência dos antigos reis da Polônia.

Durante esse breve passeio a pé, é possível descobrir “praças escondidas, portas antigas e pátios pitorescos, que revelam a cada passo o caráter único da cidade”, detalham os especialistas. 

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O charme é reforçado pelo Parque Planty, que contorna a Cidade Velha no lugar das antigas muralhas. Os visitantes pagam cerca de 12 euros por uma visita guiada à cidade medieval, e atualmente há aproximadamente 8 milhões de fotos do centro no Instagram.

Sukiennice, construção renascentista que marca a Praça do Mercado, rodeada de casas burguesas/ Jakub Hałun/Wikimedia Commons
Sukiennice, construção renascentista que marca a Praça do Mercado, rodeada de casas burguesas/ Jakub Hałun/Wikimedia Commons
A Basílica de Santa Maria,conhecida pelo monumental Retábulo gótico de Veit Stoss, é um dos maiores símbolos da Cidade Velha/ Jeremiah Z. Cockroach/Zygmunt Put/Wikimedia Commons
A Basílica de Santa Maria,conhecida pelo monumental Retábulo gótico de Veit Stoss, é um dos maiores símbolos da Cidade Velha/ Jeremiah Z. Cockroach/Zygmunt Put/Wikimedia Commons
Castelo de Wawel, a antiga residência dos reis da Polônia, é ponto final do itinerário histórico pela cidade/ Jakub Hałun/Wikimedia Commons
Castelo de Wawel, a antiga residência dos reis da Polônia, é ponto final do itinerário histórico pela cidade/ Jakub Hałun/Wikimedia Commons
Parque Planty,a área verde que substituiu as muralhas medievais e hoje emoldura o centro histórico/ Jeremiah Z. Cockroach/Wikimedia Commons
Parque Planty,a área verde que substituiu as muralhas medievais e hoje emoldura o centro histórico/ Jeremiah Z. Cockroach/Wikimedia Commons
Terreiro de Jesus e Igreja de São Francisco em Pelourinho, Salvador (Bahia), o centro histórico brasileiro que conquistou o 3º lugar no ranking latino-americano/ joquerollo/Wikimedia Commons
Terreiro de Jesus e Igreja de São Francisco em Pelourinho, Salvador (Bahia), o centro histórico brasileiro que conquistou o 3º lugar no ranking latino-americano/ joquerollo/Wikimedia Commons

Ao contrário de muitas cidades europeias, Cracóvia foi relativamente poupada das destruições em massa da Segunda Guerra Mundial, o que permitiu preservar sua arquitetura histórica em um estado notável. 

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Combinando essa preservação, sua história real e a concentração de obras-primas arquitetônicas, Cracóvia merece plenamente o primeiro lugar no ranking europeu.

Brasil no ranking

Já no ranking da América Latina, o Brasil ganhou destaque ao conquistar o 3º lugar com Salvador, na Bahia. Segundo a Tourlane:

“Pelourinho, o coração histórico de Salvador da Bahia, já foi o centro do império colonial português no Brasil. Hoje, sua atmosfera vibrante é moldada principalmente pela cultura afro-brasileira. Ruas sinuosas ladeadas por coloridas casas coloniais levam a marcos como a barroca Igreja de São Francisco, a Catedral Basílica e o Museu Afro-Brasileiro. Religião, dança e música fazem deste distrito um pilar cultural do Brasil, consolidando-o como um dos centros históricos mais marcantes e acolhedores para pedestres da América do Sul.”

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Com sua herança colonial portuguesa, cores vibrantes e a força da cultura afro-brasileira, o Pelourinho colocou o Brasil no ranking como um dos centros históricos mais marcantes das Américas.

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