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O achado inclui muralhas, áreas palacianas e até uma quadra esportiva, o que mostra um nível de planejamento urbano e social bastante avançado
A nova descoberta no México possui um valor inestimável / CINAH Guerrero
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Uma cidade perdida de 1.200 anos foi descoberta no México, revelando detalhes surpreendentes sobre a vida e a organização das civilizações antigas da região.
O achado inclui muralhas, áreas palacianas e até uma quadra esportiva, o que mostra um nível de planejamento urbano e social muito mais avançado do que se imaginava.
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A descoberta reforça como os povos pré-hispânicos eram capazes de criar cidades complexas, com estruturas cuidadosamente pensadas e adaptadas ao ambiente.
Encontrada em uma área pouco explorada, a cidade impressiona pela conservação de seus vestígios e pelo contexto histórico que revela.
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Os arqueólogos destacam que o local é uma janela rara para compreender a forma como as populações antigas estruturavam suas comunidades.
O sítio, escavado recentemente, lança nova luz sobre a diversidade cultural e o desenvolvimento urbano na Mesoamérica.
Veja também que os cientistas fizeram uma descoberta no Egito que pode mudar a história do mundo.
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Situada no município de Xochistlahuaca, na Costa Chica do estado de Guerrero, a cidade perdida está em uma região marcada por tradições indígenas preservadas até hoje.
O território onde o sítio foi encontrado é habitado por povos como os amuzgos, conhecidos por manter laços culturais fortes e antigos.
Os vestígios arqueológicos se estendem por cerca de 1,2 quilômetro, ocupando encostas e colinas que formam uma defesa natural.
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O relevo acidentado, somado às muralhas erguidas em torno da cidade, mostra que os antigos moradores escolheram o local estrategicamente, aproveitando a paisagem para proteção e organização.
As escavações revelaram uma cidade bem planejada, com áreas elevadas que abrigavam construções de caráter palaciano e residências. Essa divisão espacial indica uma hierarquia social bem definida e um domínio técnico impressionante para a época.
Um dos elementos mais notáveis é a antiga quadra esportiva em formato de “I” ou “L”, com quase 50 metros de comprimento.
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Mesmo após doze séculos, partes de suas paredes ainda estão visíveis, evidenciando o domínio das técnicas construtivas e o valor cultural atribuído ao esporte e às cerimônias que ocorriam nesses espaços.
As muralhas que cercam a cidade revelam que seus habitantes se preocupavam com a segurança e o controle do território.
Além da proteção natural proporcionada pelas colinas, o sistema defensivo reforça a hipótese de que a cidade enfrentava ameaças externas ou buscava se resguardar de possíveis conflitos.
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O uso estratégico do relevo demonstra que os antigos construtores tinham um profundo entendimento do terreno.
As estruturas em pedra, combinadas com a topografia local, criavam um espaço urbano de difícil acesso, o que mostra o alto grau de planejamento e consciência militar daquela civilização.
A descoberta da cidade é considerada um marco para os estudos arqueológicos na Costa Chica mexicana, uma região ainda pouco explorada.
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Os pesquisadores acreditam que o sítio pode revelar aspectos inéditos sobre a ocupação humana e a dinâmica das sociedades pré-hispânicas na área.
O excelente estado de conservação do local permite aos arqueólogos compreender com clareza como os espaços públicos, residenciais e cerimoniais eram distribuídos.
Segundo o pesquisador Miguel Pérez Negrete, o sítio parece “como se o tempo tivesse parado”, o que oferece uma oportunidade única de reconstruir a vida cotidiana e as práticas sociais dessa antiga civilização.
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