róximo a igreja da cidade, os escravos faziam eventos como a umbigada e o samba de roda / Prefeitura de Pirapora do Bom Jesus
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Com mais ou menos 20 mil habitantes e quase 300 anos de história, Pirapora do Bom Jesus costumava ser um bairro de Santana de Parnaíba, onde diversos fazendeiros passavam e levavam seus escravos.
Próximo a igreja da cidade, os escravos faziam eventos como a umbigada e o samba de roda enquanto os donos das fazendas iam para a igreja. Assim, nasceu o samba de raízes africanas, ou Samba Rural, como o escritor Mario de Andrade costumava denominar.
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Composta pelo sambista Geraldo Filme, a canção ‘Samba de Pirapora’ é uma homenagem à ‘embaixatriz do Samba’, Maria Esther de Camargo Lara.
A cidade de Pirapora do Bom Jesus passou a integrar a Região Metropolitana, na Zona Oeste da Grande São Paulo, após a expansão da população para a periferia. Em Tupi, Pirapora significa “pulo do peixe”, devido ao período de desova dos peixes, que saltavam para vencer as corredeiras do rio e alcançar a sua voz.
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Conhecida como a “Cidade dos Milagres”, Pirapora do Bom Jesus atrai um grande número de turistas em sua festa tradicional, que inclui romarias de diversas formas: a pé, a cavalo, de bicicleta, charrete e veículos motorizados.
A cidade está conectada a Barueri, Santana de Parnaíba, Cabreúva e Itu pela Estrada dos Romeiros, rota frequentada pelos peregrinos em suas jornadas religiosas, e se desenvolveu às margens do rio Tietê, que cruza o município.
Os principais pontos turísticos são a Igreja do Bom Jesus, o Museu São Norberto e o Morro da Capuava.
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