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Cidade com maior renda do Brasil surpreende: salário médio chega a quase R$ 7 mil

Os dados são do Censo Demográfico 2022, a diferença de renda entre os municípios brasileiros continua enorme

Isabella Fernandes

Publicado em 08/11/2025 às 08:51

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Em Nova Lima (MG), trabalhadores ganham quase R$ 7 mil por mês, enquanto em Cachoeira Grande (MA) a média não chega a R$ 760. Estudo mostra desigualdade entre regiões. / Lucas Mendes/Prefeitura de Nova Lima

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Em Nova Lima (MG), trabalhadores ganham quase R$ 7 mil por mês, enquanto em Cachoeira Grande (MA) a média não chega a R$ 760. Estudo mostra desigualdade entre regiões.

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A diferença de renda entre os municípios brasileiros continua enorme. Segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE, a cidade de Nova Lima (MG) é a campeã nacional em renda média do trabalho: R$ 6.929 por mês por pessoa.

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Na outra ponta do ranking está Cachoeira Grande (MA), onde o rendimento médio é de R$ 759 mensais. Isso significa que o trabalhador de Nova Lima ganha nove vezes mais do que o de Cachoeira Grande, uma diferença de 813%.

Divulgação/Prefeitura de Nova Lima
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Lucas Mendes/Prefeitura de Nova Lima
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Lucas Mendes/Prefeitura de Nova Lima
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Onde estão as cidades mais ricas

O levantamento mostra que os municípios com maior renda média se concentram nas regiões Sudeste e Sul do país.
Depois de Nova Lima, aparecem:

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  1. São Caetano do Sul (SP) – R$ 6.167
  2. Santana de Parnaíba (SP) – R$ 6.081
  3. Petrolândia (SC) – R$ 5.989
  4. Vespasiano Corrêa (RS) – R$ 5.779
  5. Tunápolis (SC) – R$ 5.417
  6. Marema (SC) – R$ 5.395
  7. Niterói (RJ) – R$ 5.371
  8. Nova Ramada (RS) – R$ 5.328
  9. Vitória (ES) – R$ 5.242

Essas cidades se destacam por ter economias locais fortes, presença de grandes empresas e alto índice de escolaridade da população.

E as mais pobres?

Os menores rendimentos estão todos no Nordeste, especialmente no Maranhão e no Piauí.
Depois de Cachoeira Grande, aparecem:

  1. Caraúbas do Piauí (PI) – R$ 788
  2. Mulungu do Morro (BA) – R$ 805
  3. Bacurituba (MA) – R$ 811
  4. São João do Arraial (PI) – R$ 820
  5. Betânia do Piauí (PI) – R$ 828
  6. São José do Piauí (PI) – R$ 833
  7. Salitre (CE) – R$ 851
  8. Tomar do Geru (SE) – R$ 876
  9. Cedral (MA) – R$ 878

Média nacional e desigualdade

Em média, o trabalhador brasileiro recebia R$ 2.851 por mês em 2022.

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O IBGE identificou que, em 520 cidades (cerca de 9% do total), o rendimento do trabalho era menor que o salário mínimo vigente à época, de R$ 1.212.

Tão fria quanto Campos do Jordão, cidade do interior de SP encanta e custa menos

Esses dados mostram o quanto o país ainda enfrenta fortes desigualdades regionais.

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De onde vem o dinheiro das famílias

O levantamento também analisou todas as fontes de renda dos lares brasileiros, como aposentadorias, pensões, programas sociais e aluguéis.

No geral, três quartos da renda das famílias (75,5%) vêm do trabalho, e o restante (24,5%) de outras fontes.
Essa proporção muda conforme a região:

No Nordeste, o trabalho representa 67,9% da renda — o menor índice do país.

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No Centro-Oeste, chega a 80,6%, o maior percentual.

O Piauí tem a menor participação do trabalho (64,3% da renda total), enquanto o Mato Grosso tem a maior (84,5%).

Onde o trabalho pesa mais e menos

Nos municípios onde o trabalho mais pesa na renda, todos estão na região Centro-Oeste, com destaque para o Mato Grosso.
Em Querência (MT), por exemplo, 93,7% da renda das famílias vem do emprego formal.

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Já no outro extremo, os menores índices estão no Nordeste.

Em Vera Mendes (PI), apenas 23% da renda das famílias vem do trabalho, o restante vem de aposentadorias e programas sociais.

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