Apesar da fama, os animais não fazem parte da rotina dos moradores / Freepik/vladimircech
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Corumbá, no Mato Grosso do Sul, é um município singular até mesmo para os padrões do Pantanal. Com uma população de cerca de 96 mil habitantes, a cidade convive com uma das maiores concentrações de jacarés do planeta, onde estima-se que haja milhões desses répteis espalhados por seu vasto território, que ultrapassa 64 mil quilômetros quadrados.
Apesar da fama, os animais não fazem parte da rotina dos moradores. Eles se concentram nas áreas alagadas e de vegetação densa, distantes do centro urbano, onde encontram alimento em abundância e as condições ideais para sobreviver.
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No litoral de São Paulo, uma cidade recentemente passou a sofrer com a invasão desses animais.
A presença de jacarés nas ruas é rara, restrita a situações excepcionais de enchentes ou períodos de deslocamento entre rios e lagoas.
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Durante a temporada das cheias, entre novembro e março, os cursos d’água do Pantanal se interligam, permitindo que os répteis ampliem seu território aquático.
Mesmo assim, especialistas destacam que os jacarés-do-pantanal são animais pacíficos, que evitam o contato humano e só demonstram comportamento agressivo quando se sentem ameaçados.
Pesquisadores ressaltam ainda que esses animais são fundamentais para o equilíbrio ecológico da região. Alimentando-se de peixes e pequenos mamíferos, ajudam a manter o controle das populações de outras espécies, garantindo a estabilidade do ecossistema pantaneiro.
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Em Corumbá, natureza e cidade coexistem de forma harmoniosa, refletindo o espírito do Pantanal, considerado um dos biomas mais ricos e impressionantes do mundo.