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Cidade brasileira tem mais jacarés do que habitantes, e eles andam livremente

Um pequeno município do Mato Grosso do Sul abriga milhões de jacarés que vivem nas áreas alagadas do Pantanal

Luna Almeida

Publicado em 31/10/2025 às 21:30

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Apesar da fama, os animais não fazem parte da rotina dos moradores / Freepik/vladimircech

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Corumbá, no Mato Grosso do Sul, é um município singular até mesmo para os padrões do Pantanal. Com uma população de cerca de 96 mil habitantes, a cidade convive com uma das maiores concentrações de jacarés do planeta, onde estima-se que haja milhões desses répteis espalhados por seu vasto território, que ultrapassa 64 mil quilômetros quadrados.

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Apesar da fama, os animais não fazem parte da rotina dos moradores. Eles se concentram nas áreas alagadas e de vegetação densa, distantes do centro urbano, onde encontram alimento em abundância e as condições ideais para sobreviver. 

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No litoral de São Paulo, uma cidade recentemente passou a sofrer com a invasão desses animais.

A presença de jacarés nas ruas é rara, restrita a situações excepcionais de enchentes ou períodos de deslocamento entre rios e lagoas.

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Durante a temporada das cheias, entre novembro e março, os cursos d’água do Pantanal se interligam, permitindo que os répteis ampliem seu território aquático. 

Mesmo assim, especialistas destacam que os jacarés-do-pantanal são animais pacíficos, que evitam o contato humano e só demonstram comportamento agressivo quando se sentem ameaçados.

Pesquisadores ressaltam ainda que esses animais são fundamentais para o equilíbrio ecológico da região. Alimentando-se de peixes e pequenos mamíferos, ajudam a manter o controle das populações de outras espécies, garantindo a estabilidade do ecossistema pantaneiro.

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Em Corumbá, natureza e cidade coexistem de forma harmoniosa, refletindo o espírito do Pantanal, considerado um dos biomas mais ricos e impressionantes do mundo.

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