O avanço econômico provocou mudanças profundas na cidade / Divulgação/PMTL
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Com um crescimento econômico impressionante, Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, transformou-se em um dos maiores polos industriais do Brasil. Em apenas 14 anos, o Produto Interno Bruto (PIB) do município saltou de R$ 3,9 bilhões, em 2010, para R$ 65,9 bilhões em 2024, segundo dados do IBGE.
A expansão, impulsionada principalmente pela indústria de celulose, também elevou o PIB per capita em 170%, alcançando R$ 104.352, um dos mais altos do país.
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A instalação da fábrica da Eldorado Brasil, em 2010, marcou o início desse novo ciclo.
Desde 2012, a cidade passou a ser conhecida como “Capital da Celulose” e lidera a produção estadual, responsável por 86% das exportações do setor em Mato Grosso do Sul, além de ocupar o primeiro lugar no ranking nacional.
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Apenas em 2024, as vendas externas do segmento renderam US$ 2,29 bilhões (R$ 12,71 bilhões) para o município.
O avanço econômico provocou mudanças profundas na cidade. A população cresceu de pouco mais de 101 mil habitantes, em 2010, para cerca de 141 mil em 2024. No mesmo período, o número de empregos formais aumentou 61,7%, passando para 43.970 vagas.
Só em 2024, mais de 2.900 novos empreendimentos foram abertos, acompanhando a expansão do ambiente de negócios.
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A arrecadação também subiu: o ISS passou de R$ 28,1 milhões para R$ 129,7 milhões e o ICMS saltou de R$ 53,1 milhões para R$ 305,6 milhões. Você sabia que a melhor cidade para se viver fica no interior de São Paulo?
Com investimentos em tecnologia e processos industriais, a planta da Eldorado superou sua capacidade nominal e produziu quase 1,8 milhão de toneladas de celulose em 2024, mesmo com parada técnica.
O uso de recursos da Indústria 4.0, inteligência artificial e logística automatizada reforçou a eficiência produtiva.
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Paralelamente, a cidade recebeu melhorias na pavimentação, na rede de saúde, educação, lazer e gastronomia, incluindo aumento no número de especialidades médicas.
Três Lagoas é o principal município do chamado Vale da Celulose, que reúne 11 cidades e deve receber R$ 50 bilhões em investimentos até 2028.
A produção florestal ocupa 1,35 milhão de hectares com eucalipto e pinus, beneficiada por incentivos fiscais, segurança jurídica e licenciamento ambiental ágil.
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A Eldorado, por exemplo, contratou 690 fornecedores em 2024, sendo 92% de empresas sul-mato-grossenses, e mantém programas de capacitação profissional em parceria com instituições de ensino e o Senai.
Além de gerar cerca de 3.300 empregos diretos, a empresa investe em projetos sociais e ambientais. Pequenos produtores locais fornecem alimentos agroecológicos para abastecer os refeitórios da indústria.
Na logística, a Rota da Celulose e a conexão ferroviária até o Porto de Santos devem ampliar a competitividade do setor.
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Outro destaque é a usina termelétrica Onça Pintada, que gera energia limpa a partir de biomassa e resíduos florestais, garantindo autossuficiência energética e reduzindo impactos ambientais.