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Cidade brasileira com menos de 30 mil habitantes domina a produção de cerâmica no mundo

O reconhecimento veio com a sanção da Lei 14.869/2024, assinada pelo presidente Lula, e consolidou a cidade como referência mundial no setor

Isabella Fernandes

Publicado em 10/12/2025 às 18:39

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Santa Gertrudes lidera o maior polo cerâmico das Américas e figura como a terceira maior produtora de revestimentos cerâmicos do planeta / ALESP

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A menos de 200 km da capital paulista, Santa Gertrudes — município de pouco mais de 30 mil habitantes — conquistou em 2024 um título de peso: Capital Nacional da Cerâmica de Pisos e Revestimentos.

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O reconhecimento veio com a sanção da Lei 14.869/2024, assinada pelo presidente Lula, e consolidou a cidade como referência mundial no setor.

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Divulgação/Cerâmicas Almeida
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ALESP
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Maior polo cerâmico das Américas

Santa Gertrudes lidera o maior polo cerâmico das Américas e figura como a terceira maior produtora de revestimentos cerâmicos do planeta. Só em São Paulo, 92% de toda a produção do setor tem origem no polo industrial da região, segundo a Aspacer.

Em 2022, foram 927 milhões de m² de revestimentos cerâmicos produzidos, de acordo com dados da Alesp. Desse volume, 736,4 milhões abasteceram o mercado interno e 130,4 milhões foram exportados.

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O polo industrial abrange ainda cidades vizinhas como Limeira, Cordeirópolis, Rio Claro, Ipeúna, Piracicaba e Iracemápolis, reunindo 26 indústrias cerâmicas associadas e gerando cerca de 14 mil empregos diretos.

Ou seja: boa parte dos moradores do estado de São Paulo vive, literalmente, sobre pisos produzidos em Santa Gertrudes — mesmo sem saber.

História, turismo e uma fazenda que virou cenário de novela

Além do protagonismo industrial, Santa Gertrudes preserva um importante patrimônio histórico: a Fazenda Santa Gertrudes, fundada em 1854. Por mais de um século, o local foi uma das grandes produtoras de café da região, encerrando suas atividades apenas em 1998.

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Hoje, a fazenda é um dos principais atrativos turísticos da cidade. Os visitantes podem participar de passeios guiados de cerca de duas horas, que mostram todas as etapas da antiga produção cafeeira, da colheita ao embarque nos trens.

O espaço também se tornou um queridinho de produções audiovisuais. Já serviu de cenário para novelas como Esperança e Escrava Isaura, e para filmes como Diário da Província e O Homem do Pau-Brasil. Atualmente, a fazenda também abriga eventos e casamentos.

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