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Cidade abriga 80 mil exemplares de insetos e se destaca como destino único no Brasil

O impressionante acervo, que reúne mais de 17 mil espécies diferentes, é fruto da dedicação de um imigrante nascido na Prússia Oriental em 1902

Fábio Rocha

Publicado em 24/07/2025 às 13:55

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Fritz Plaumann foi responsável pela descoberta de 1.500 novas espécies de insetos / wirestock/freepik

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No interior de Santa Catarina, a cidade de Seara guarda um verdadeiro tesouro da biodiversidade: são 80 mil exemplares de insetos catalogados, cuidadosamente preservados no maior museu entomológico da América Latina. 

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Localizado no distrito de Nova Teutônia, o museu é um ponto de referência para pesquisadores e turistas fascinados pela diversidade do mundo dos insetos.

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O impressionante acervo, que reúne mais de 17 mil espécies diferentes, é fruto da dedicação de uma única pessoa: Fritz Plaumann, um imigrante nascido na Prússia Oriental em 1902, que chegou ao Brasil com sua família em 1924. 

Estabelecido às margens do Rio Irani, próximo a Nova Teutônia, Fritz encontrou ali o ambiente ideal para desenvolver sua paixão pela entomologia.

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Ao longo de décadas de trabalho minucioso, Plaumann formou uma das coleções entomológicas mais importantes do mundo. Ele foi responsável pela descoberta de 1.500 novas espécies e teve seu nome eternizado em cerca de 150 delas. 

Antes da criação do museu, toda essa coleção era mantida em armários, em sua própria casa, pela simples ausência de um espaço adequado para exibição pública.

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A grandiosidade do acervo impulsionou o reconhecimento oficial do município: em 2004, Seara recebeu o título de Capital Catarinense da Borboleta, uma homenagem não apenas à diversidade de espécies da região, mas também ao legado científico deixado por Plaumann.

Hoje, visitar o museu é mergulhar em um universo que vai muito além das borboletas. São milhares de insetos preservados com extremo rigor científico, distribuídos em vitrines que impressionam pelo volume e pela beleza. 

Cada exemplar conta parte da história natural de uma região riquíssima em biodiversidade.

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Seara, graças aos seus 80 mil exemplares, tornou-se muito mais que um município do interior: é um centro de preservação, pesquisa e educação ambiental, que atrai curiosos, estudiosos e amantes da natureza de todo o Brasil.

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