Aveia e mirtilos ajudam a saúde cerebral / Reprodução/Freepik
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Estudos científicos demonstram que certos alimentos podem influenciar positivamente as funções cognitivas, especialmente alguns cereais. A saúde cerebral e a manutenção de uma boa memória não dependem apenas de fatores genéticos ou idade, mas também estão muito ligados à alimentação.
Entre os cereais mais estudados, a aveia se destaca por seu perfil nutricional. Ela contém fibras, vitaminas, minerais essenciais e compostos bioativos que favorecem a função cerebral. Seu consumo está associado a benefícios como a melhora da memória, da concentração e do desempenho mental sustentado.
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Um dos benefícios da aveia é ser uma fonte estável de glicose, o principal combustível do cérebro. Isso contribui para uma melhor concentração e menor fadiga cognitiva ao longo do dia.
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Dessa forma, pesquisas recentes sobre nutrição cerebral sugerem que consumir aveia no café da manhã é uma ótima opção.
Sua ingestão nesse horário pode melhorar a memória de curto prazo, pois contribui para um fluxo sanguíneo mais eficiente para o cérebro – algo fundamental para manter os neurônios ativos e protegidos.
Apesar das vantagens, os especialistas alertam para a importância de não exagerar no consumo de aveia. Devido ao seu alto teor de fibras, sua introdução repentina ou em grandes quantidades pode causar inchaço ou desconforto digestivo.
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Também pode interferir no sono devido ao seu efeito energizante. Por isso, é recomendável ter moderação com a quantidade consumida.
Além da aveia, outros alimentos são benéficos para a saúde cerebral, frutas como mirtilos, uvas, abacate, vegetais de folhas verdes, peixes ricos em ômega-3, sementes e especiarias como alecrim e cacau.
Eles fornecem antioxidantes, fitonutrientes e gorduras saudáveis que combatem a inflamação e favorecem a neuroplasticidade — mecanismos essenciais para o funcionamento e a proteção do cérebro.
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Outro alimento que está ganhando destaque por meio de pesquisas é o “cogumelo juba de leão”. Um estudo australiano identificou que o cogumelo Hericium erinaceus pode influenciar diretamente a saúde cerebral, com capacidade de favorecer a regeneração neural e fortalecer a memória.
O Instituto do Cérebro de Queensland encontrou evidências de que esse cogumelo melhora a regeneração dos nervos periféricos ao ativar a atividade neutrófica do fator de crescimento nervoso, contendo compostos biologicamente ativos que estimulam o crescimento de neuritos nos neurônios do hipocampo – uma região chave para o armazenamento de memórias.
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Essas descobertas podem ser benéficas também no tratamento e na prevenção de distúrbios neurodegenerativos, como o Alzheimer. Os compostos bioquímicos do Hericium erinaceus também possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam a reduzir os riscos associados ao declínio cognitivo e a outros sintomas.
O consumo do cogumelo juba de leão deve ser aprovado por um médico antes de ser incluído na dieta, pois o consumo pode não ser adequado para todos.
Manter uma alimentação equilibrada é importante, de acordo com as evidências científicas. Com o acompanhamento médico, uma dieta que inclua alimentos como aveia e outros que auxiliam a função cerebral é um passo fundamental para manter a saúde ao longo da vida.
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