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Segundo Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn, o mercado de trabalho está passando por uma transformação profunda, e quem quiser se destacar precisará mudar a mentalidade
Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn, afirma que a disposição para aprender e se atualizar será o principal diferencial profissional / Reyters/Eric Gaillard
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O que vai definir os melhores profissionais nos próximos anos não será o nome da universidade no currículo, mas sim a capacidade de se adaptar, aprender constantemente e dominar ferramentas de inteligência artificial.
Essa foi a mensagem central de Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn, durante um encontro realizado na sede da Microsoft, em São Francisco.
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Segundo Roslansky, o mercado de trabalho está passando por uma transformação profunda, e quem quiser se destacar precisará mudar a mentalidade.
“Acho que a mudança de mentalidade é provavelmente o aspecto mais empolgante, pois suspeito que os melhores empregos não pertencerão mais àqueles com os diplomas mais prestigiados ou que estudaram nas melhores universidades , mas sim àqueles que são adaptáveis, visionários, dispostos a aprender e adotar essas ferramentas”, afirmou o CEO.
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Ele ainda destacou que, hoje, recrutadores estão menos focados na formação acadêmica tradicional e mais atentos às habilidades práticas e à familiaridade com ferramentas digitais.
A capacidade de adaptação e o desejo de evoluir profissionalmente tornaram-se os verdadeiros diferenciais.
De acordo com o LinkedIn, o número de vagas que exigem competências em inteligência artificial cresceu cerca de 70% em apenas um ano.
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E uma pesquisa conduzida pela Microsoft em 2024 mostrou que 71% dos líderes de contratação preferem candidatos com menos experiência, mas com domínio em IA, a profissionais mais experientes sem esse conhecimento.
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Apesar do avanço acelerado da inteligência artificial, Roslansky reforçou que a tecnologia não veio para eliminar empregos, mas para transformar a forma como trabalhamos.
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“A inteligência artificial não substituirá os humanos, mas as pessoas que a adotarem substituirão aquelas que não a adotarem”, disse.
Ele também destacou que habilidades humanas como empatia, comunicação e inteligência emocional continuarão sendo fundamentais para o sucesso nas carreiras do futuro.
Complementando essa visão, Karin Kimbrough, economista-chefe do LinkedIn, afirmou que a adaptabilidade se tornou “a nova moeda” no mundo profissional.
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Diante das rápidas mudanças impulsionadas pela IA, ela defende que os profissionais precisam estar dispostos a se reinventar continuamente e manter uma postura aberta ao aprendizado permanente.