Por muito tempo, a cama de casal foi vista como elemento central do ambiente, símbolo de união e praticidade. / Freepik
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A forma como os casais organizam o quarto tem passado por mudanças significativas nos últimos anos. Por muito tempo, a cama de casal foi vista como elemento central do ambiente, símbolo de união e praticidade.
Hoje, porém, cresce a preferência por camas separadas ou soluções que garantem mais espaço individual, sem abrir mão do conforto, da convivência e da harmonia visual.
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A mudança vai além da estética. Hábitos de sono diferentes, rotinas de trabalho, uso de eletrônicos e a busca por mais privacidade influenciam essa nova configuração. O quarto deixa de ser apenas um espaço para dormir e passa a acomodar leitura, descanso, trabalho remoto e autocuidado.
Nesse cenário, surgem alternativas como duas camas de solteiro lado a lado, camas modulares que podem ser unidas ou separadas e estruturas independentes com cabeceira única. A proposta é garantir noites mais tranquilas, respeitando as necessidades de cada pessoa, sem perder a sensação de ambiente compartilhado.
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A ideia de “adeus à cama de casal” não significa o abandono definitivo desse modelo, mas sim a ampliação das possibilidades. Diferenças de horários para dormir, sensibilidade à luz e ao barulho, além de preferências de temperatura, impulsionam essa escolha.
Com leitos separados, cada pessoa pode escolher colchão, roupa de cama e acessórios conforme suas necessidades, o que contribui para mais conforto e melhor qualidade do sono.
Especialistas em sono apontam que camas separadas reduzem interrupções noturnas causadas por movimentos, roncos ou mudanças de posição. Isso é especialmente vantajoso para quem tem sono leve ou rotina irregular.
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Do ponto de vista do design, a solução também é funcional. Em quartos pequenos, é possível planejar a disposição das camas sem comprometer a circulação ou o espaço de armários. Além disso, a configuração permite ajustes ao longo do tempo, acompanhando mudanças de rotina, saúde ou trabalho.
A escolha depende do estilo de vida do casal, do tamanho do quarto e das prioridades de cada um. Em ambientes maiores, duas camas com cabeceira contínua mantêm a unidade visual. Já em espaços compactos, é fundamental planejar bem as medidas para preservar a funcionalidade.
Perguntas simples ajudam na decisão: há diferença significativa de horários de sono? Um dos parceiros se mexe muito à noite? O quarto comporta bem uma cama grande sem prejudicar a circulação?
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Adotar camas separadas não exige reforma completa. Cabeceiras contínuas, tapetes amplos e uma paleta de cores coerente ajudam a manter harmonia visual. Detalhes como luminárias, quadros e enxoval podem ser personalizados em cada lado.
Com planejamento, o quarto continua sendo um espaço compartilhado, mas passa a atender melhor às necessidades individuais, refletindo uma tendência cada vez mais presente em projetos residenciais modernos.