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Tendências de decoração e arquitetura de 2026 apostam no afeto e na natureza

Essa busca por conforto afetivo se manifesta na paleta de cores terrosas, nas texturas orgânicas e nas formas curvas

Júlia Morgado

Publicado em 18/11/2025 às 15:18

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Em 2026, a arquitetura aposta no design biofílico, com luz natural, cores terrosas e elementos orgânicos que transformam a casa em um espaço de acolhimento e bem-estar / Don Kaveen/Unsplash

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À medida que o mundo redefine suas prioridades, o modo de viver — e de habitar — também muda. Em 2026, a casa deixa de ser apenas um local funcional e se afirma como um refúgio emocional. As principais tendências de decoração e arquitetura colocam o bem-estar, a sustentabilidade e a identidade no centro das escolhas, aproximando o morar do sentir e reforçando a conexão com a natureza.

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A pandemia redefiniu o olhar sobre o lar, e seus efeitos seguem moldando os projetos atuais. O que antes era pensado apenas sob critérios estéticos ou práticos agora precisa acolher emoções. Ambientes que promovem calma, descanso e equilíbrio sensorial se tornam protagonistas nas decisões arquitetônicas.

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Essa busca por conforto afetivo se manifesta na paleta de cores terrosas, nas texturas orgânicas e nas formas curvas. Móveis de linhas fluidas, estofados com tecidos naturais e composições assimétricas tornam os espaços mais humanos, acolhedores e pessoais. Cada detalhe deixa de ser apenas decorativo para se tornar um elo entre o morador e a própria casa.

As linhas curvas e as grandes superfícies envidraçadas reforçam a conexão entre luz natural, formas orgânicas e o design biofílico, que aproxima a arquitetura da natureza/ Aya Salman/Unsplash
As linhas curvas e as grandes superfícies envidraçadas reforçam a conexão entre luz natural, formas orgânicas e o design biofílico, que aproxima a arquitetura da natureza/ Aya Salman/Unsplash
A vegetação integrada às varandas e à estrutura do edifício exemplifica o design biofílico aplicado às cidades, criando fachadas vivas e ambientes mais saudáveis/ Buddy AN/Unsplash
A vegetação integrada às varandas e à estrutura do edifício exemplifica o design biofílico aplicado às cidades, criando fachadas vivas e ambientes mais saudáveis/ Buddy AN/Unsplash
O uso de plantas em grande escala, mobiliário inspirado na natureza e abundância de luz natural evidencia como o design biofílico transforma interiores em espaços de bem-estar/ Bernd Dittrich/Unsplash
O uso de plantas em grande escala, mobiliário inspirado na natureza e abundância de luz natural evidencia como o design biofílico transforma interiores em espaços de bem-estar/ Bernd Dittrich/Unsplash
A fachada combina madeira e volumes geométricos marcados pelo uso de brises-soleils, que controlam a entrada de luz e trazem ritmo ao desenho arquitetônico/ Nelson Kon/Galeria da Arquitetura
A fachada combina madeira e volumes geométricos marcados pelo uso de brises-soleils, que controlam a entrada de luz e trazem ritmo ao desenho arquitetônico/ Nelson Kon/Galeria da Arquitetura
Na área externa desta residência, os brises-soleils de madeira garantem privacidade e filtram a iluminação natural, criando transições suaves entre interior e exterior/ Celso Pilati/Galeria da Arquitetura
Na área externa desta residência, os brises-soleils de madeira garantem privacidade e filtram a iluminação natural, criando transições suaves entre interior e exterior/ Celso Pilati/Galeria da Arquitetura
O projeto faz dos brises-soleils um elemento central: as lâminas verticais modulam a luminosidade, proporcionam conforto térmico e valorizam a estética da construção/ Nelson Kon/Galeria da Arquitetura
O projeto faz dos brises-soleils um elemento central: as lâminas verticais modulam a luminosidade, proporcionam conforto térmico e valorizam a estética da construção/ Nelson Kon/Galeria da Arquitetura
O conceito aberto integra sala de estar, cozinha e áreas externas, criando um espaço contínuo onde a iluminação natural e os materiais rústicos reforçam a sensação de amplitude e acolhimento/ Clay Banks/Unsplash
O conceito aberto integra sala de estar, cozinha e áreas externas, criando um espaço contínuo onde a iluminação natural e os materiais rústicos reforçam a sensação de amplitude e acolhimento/ Clay Banks/Unsplash
Valorizando a praticidade do dia a dia e ampliando o espaço com cores claras, linhas minimalistas e mobiliário funcional/ Brian Zajac/Unsplash
Valorizando a praticidade do dia a dia e ampliando o espaço com cores claras, linhas minimalistas e mobiliário funcional/ Brian Zajac/Unsplash
A cozinha aposta em móveis planejados em madeira, que se integram às paredes de pedra e garantem organização, funcionalidade e um acabamento sofisticado ao ambiente/ Freepik
A cozinha aposta em móveis planejados em madeira, que se integram às paredes de pedra e garantem organização, funcionalidade e um acabamento sofisticado ao ambiente/ Freepik
No espaço, os móveis planejados otimizam cada centímetro da cozinha, unindo praticidade e estética com armários sob medida e acabamento contemporâneo/ ArtPhoto_studio/Freepik
No espaço, os móveis planejados otimizam cada centímetro da cozinha, unindo praticidade e estética com armários sob medida e acabamento contemporâneo/ ArtPhoto_studio/Freepik

Veja também: Conheça as cores que você precisa investir neste verão 2026.

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Design biofílico: a natureza como protagonista do morar em 2026

Entre as tendências mais fortes, o design biofílico lidera o movimento de reconexão. Mais do que adicionar plantas aos ambientes, essa abordagem integra elementos naturais de forma estratégica e sensorial. Grandes aberturas que favorecem a luz natural, janelas que enquadram a paisagem, texturas de madeira, pedra e terra criam uma atmosfera viva e pulsante dentro do lar.

No Brasil, o clima tropical potencializa essa tendência. Jardins verticais, varandas repletas de espécies nativas, brises para filtrar o sol e hortas caseiras — mesmo em apartamentos — ganham destaque e valorização nos novos projetos residenciais.

Sustentabilidade ganha força e se torna padrão, não tendência

Materiais ecológicos e técnicas construtivas sustentáveis deixam de ser diferencial e passam a ser prioridade. Arquitetos têm apostado no reaproveitamento de madeira, revestimentos recicláveis, tintas à base d’água, iluminação LED e mobiliário de baixo impacto ambiental.

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Essa visão sustentável conversa com a estética slow living, que privilegia objetos duráveis, afetivos e atemporais. Os ambientes passam a ser projetados para acompanhar a vida — e não para seguir modas efêmeras.

Dica de leitura: A cor de 2026 foi revelada: saiba como incorporá-la no seu estilo.

Ambientes híbridos: quando a casa precisa acompanhar a vida real

A casa contemporânea precisa acompanhar a multiplicidade de atividades do dia a dia. Por isso, os ambientes híbridos seguem em alta: cozinhas abertas que se integram à área social, quartos que também funcionam como espaço de trabalho, varandas que se transformam em áreas de convivência.

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Para que essa multifuncionalidade seja possível, crescem os investimentos em divisórias inteligentes, marcenaria sob medida e iluminação em camadas. A decoração complementa com recursos que ajudam a “delimitar” usos, como tapetes, biombos, painéis vazados e composições que criam zonas independentes dentro do mesmo espaço.

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