Em 2026, a arquitetura aposta no design biofílico, com luz natural, cores terrosas e elementos orgânicos que transformam a casa em um espaço de acolhimento e bem-estar / Don Kaveen/Unsplash
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À medida que o mundo redefine suas prioridades, o modo de viver — e de habitar — também muda. Em 2026, a casa deixa de ser apenas um local funcional e se afirma como um refúgio emocional. As principais tendências de decoração e arquitetura colocam o bem-estar, a sustentabilidade e a identidade no centro das escolhas, aproximando o morar do sentir e reforçando a conexão com a natureza.
A pandemia redefiniu o olhar sobre o lar, e seus efeitos seguem moldando os projetos atuais. O que antes era pensado apenas sob critérios estéticos ou práticos agora precisa acolher emoções. Ambientes que promovem calma, descanso e equilíbrio sensorial se tornam protagonistas nas decisões arquitetônicas.
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Essa busca por conforto afetivo se manifesta na paleta de cores terrosas, nas texturas orgânicas e nas formas curvas. Móveis de linhas fluidas, estofados com tecidos naturais e composições assimétricas tornam os espaços mais humanos, acolhedores e pessoais. Cada detalhe deixa de ser apenas decorativo para se tornar um elo entre o morador e a própria casa.
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Entre as tendências mais fortes, o design biofílico lidera o movimento de reconexão. Mais do que adicionar plantas aos ambientes, essa abordagem integra elementos naturais de forma estratégica e sensorial. Grandes aberturas que favorecem a luz natural, janelas que enquadram a paisagem, texturas de madeira, pedra e terra criam uma atmosfera viva e pulsante dentro do lar.
No Brasil, o clima tropical potencializa essa tendência. Jardins verticais, varandas repletas de espécies nativas, brises para filtrar o sol e hortas caseiras — mesmo em apartamentos — ganham destaque e valorização nos novos projetos residenciais.
Materiais ecológicos e técnicas construtivas sustentáveis deixam de ser diferencial e passam a ser prioridade. Arquitetos têm apostado no reaproveitamento de madeira, revestimentos recicláveis, tintas à base d’água, iluminação LED e mobiliário de baixo impacto ambiental.
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Essa visão sustentável conversa com a estética slow living, que privilegia objetos duráveis, afetivos e atemporais. Os ambientes passam a ser projetados para acompanhar a vida — e não para seguir modas efêmeras.
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A casa contemporânea precisa acompanhar a multiplicidade de atividades do dia a dia. Por isso, os ambientes híbridos seguem em alta: cozinhas abertas que se integram à área social, quartos que também funcionam como espaço de trabalho, varandas que se transformam em áreas de convivência.
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Para que essa multifuncionalidade seja possível, crescem os investimentos em divisórias inteligentes, marcenaria sob medida e iluminação em camadas. A decoração complementa com recursos que ajudam a “delimitar” usos, como tapetes, biombos, painéis vazados e composições que criam zonas independentes dentro do mesmo espaço.