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Carrapatos no seu quintal? Veja formas de evitar e o que não plantar em casa

O que poucos sabem é que, ao escolher certas plantas para o jardim, pode-se estar, sem querer, criando o ambiente perfeito para esses parasitas

Fábio Rocha

Publicado em 11/08/2025 às 13:00

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Os carrapatos preferem locais sombreados, úmidos e com bastante abrigo / Reprodução/Erik Karits/Unsplash

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As plantas são lindas, decoram qualquer ambiente e muitas vezes são cultivadas por seu simbolismo ou por trazerem sensação de bem-estar. Seja para compor um jardim, perfumar o ambiente ou simplesmente embelezar a casa, as plantas têm um papel importante no dia a dia de muitas pessoas. 

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No entanto, nem tudo é tão inofensivo quanto parece. Algumas espécies vegetais podem atrair visitantes indesejados: os carrapatos.

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O que poucos sabem é que, ao escolher certas plantas para o jardim, pode-se estar, sem querer, criando o ambiente perfeito para esses parasitas. 

Os carrapatos preferem locais sombreados, úmidos e com bastante abrigo, condições que determinadas plantas oferecem com facilidade. Folhagens densas e plantas rasteiras, por exemplo, dificultam a entrada de luz solar, acumulam umidade e, por consequência, favorecem a proliferação desses perigosos aracnídeos.

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Espécies que podem atrair carrapatos

Para quem tem animais de estimação ou mora em regiões propensas a infestações, é importante repensar as escolhas na hora de montar o paisagismo do quintal. 

Veja algumas plantas que merecem atenção especial:

  • Samambaia: Muito popular em varandas e interiores, suas folhas volumosas criam sombra constante e retêm umidade. Além de atrair insetos, também podem servir como abrigo para pequenos animais, que por sua vez carregam carrapatos.
  • Hera: Essa trepadeira é conhecida por cobrir muros e cercas rapidamente. O problema é que ela cria verdadeiras tocas naturais para roedores, como ratos e gambás, que são hospedeiros comuns de carrapatos.
  • Capim-limão: Apesar do aroma agradável e de suas propriedades medicinais, essa planta cresce de forma densa, dificultando a evaporação da água e mantendo o solo constantemente úmido. Isso torna o ambiente ideal para os parasitas.
  • Bananeira ornamental: Suas folhas largas criam sombra intensa, e a base da planta tende a acumular umidade. É exatamente o tipo de abrigo que os carrapatos procuram, inclusive para depositar ovos e larvas.

Sinais de infestação

Além de evitar essas espécies, é fundamental ficar atento a alguns sinais que podem indicar a presença de carrapatos no quintal ou no entorno da casa. 

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Veja os principais indícios de infestação:

  • Presença constante de roedores ou gambás no jardim: Esses animais costumam ser os principais transportadores de carrapatos, além de facilitarem a reprodução do parasita.
  • Animais domésticos coçando-se com frequência: Caso os pets estejam se coçando excessivamente, apresentem feridas ou inflamações na pele, pode ser um sinal de que estão com carrapatos.
  • Vegetação muito densa e pouca incidência de sol: Jardins mal iluminados, com excesso de sombra e vegetação sem poda regular, são ambientes perfeitos para a proliferação dos parasitas.
  • Carrapatos visíveis em folhas, muros ou objetos no quintal: Em casos mais avançados, os carrapatos podem ser vistos a olho nu, se movimentando em superfícies ou escondidos em frestas e entulhos.

Riscos à saúde

É importante lembrar que os carrapatos não são apenas incômodos; eles representam sérios riscos à saúde. 

Veja esse vídeo sobre os carrapatos: 

Entre as doenças que podem ser transmitidas estão a febre maculosa, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, e a erliquiose, que afeta principalmente os cães, mas também pode atingir humanos. 

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Ambas as doenças podem ter complicações graves se não forem tratadas a tempo.

Como prevenir?

A melhor forma de prevenir a presença de carrapatos no seu quintal é manter a limpeza e a poda regular das plantas, garantir boa circulação de ar e incidência de sol, além de evitar espécies que favoreçam a umidade e a sombra excessiva. 

Também é recomendável utilizar repelentes específicos em áreas de maior risco e manter os pets com controle veterinário em dia, incluindo o uso de antiparasitários.

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