O câncer é também a principal causa de morte entre os cães no Brasil / Freepik
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O câncer, uma doença que nos preocupa, é também a principal causa de morte entre os cães no Brasil. Muitos tutores ficam surpresos ao descobrir que seus pets podem ter doenças semelhantes às nossas, mas a explicação está na longevidade crescente dos animais.
De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, um em cada cinco cães desenvolverá a doença. Com os avanços na medicina veterinária, podemos detectar os sinais precocemente e oferecer tratamentos que aumentam as chances de recuperação.
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"O avanço das ciências, os tratamentos, as metodologias de diagnóstico e a nutrição para os pets estão proporcionando longevidade a eles e, consequentemente, aumentando a incidência de câncer", explicou Fabiana Volkweis, professora de medicina veterinária, ao Correio Braziliense.
Veja também que oferecer arroz ao seu cachorro nem sempre é seguro. Veterinária explica.
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Tumores podem afetar quase todos os órgãos dos cães. Os tipos mais frequentes são câncer de pele e subcutâneo, de glândula mamária, hematopoiético (do sangue), da cavidade oral, ósseo e genitourinários. Conhecer esses locais ajuda na prevenção e observação.
É fundamental entender que nem todo nódulo é maligno. Por isso, a veterinária Fabiana Volkweis ressalta a importância de exames complementares para um diagnóstico preciso. Acompanhe a saúde do seu pet de perto e observe qualquer alteração em seu corpo.
Os sintomas variam, mas alguns são universais: nódulos visíveis na pele, feridas que não cicatrizam, inchaço, aumento de temperatura e dor no local. Mudanças no apetite, peso ou comportamento também podem indicar que algo não vai bem.
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Vale lembrar que uma pesquisa brasileira já desenvolveu uma formulação capaz de reduzir as dores da artrose em cães.
Ao surgirem os primeiros sintomas, procure um veterinário. O profissional indicará os exames mais adequados para cada caso. Se houver nódulos, a citologia (análise de células) é um passo importante para identificar a natureza do tumor e planejar a terapia.
O tratamento, definido por um veterinário oncologista, geralmente envolve cirurgia para remoção dos nódulos. Além disso, a quimioterapia, disponível oralmente ou por injeção, pode ser administrada em casa, facilitando o cuidado do tutor com o pet.
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De acordo com Fabiana Volkweis, raças como poodle, pastor alemão, boxer, cocker spaniel e rottweiler têm maior predisposição. Contudo, qualquer cão, independentemente da raça, pode desenvolver câncer, reforçando a importância da vigilância constante e check-ups regulares.