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Câncer aos 24 anos: jovem ignorou sinais por achar que o cansaço era estresse

A doença é mais comum em pessoas mais velhas, mas pode afetar jovens, como mostra o caso desta engenheira

Agência Diário

Publicado em 27/12/2025 às 22:05

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Paige Seifert alerta para jamais colocar a saúde em segundo plano / Imagem: Reprodução/Redes sociais

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O câncer colorretal atinge mais de dois milhões de pessoas por ano no mundo. No Brasil, são cerca de 45 mil novos casos registrados anualmente.

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A doença é mais comum em pessoas mais velhas, mas pode afetar jovens, como mostra o caso de uma engenheira diagnosticada aos 24 anos. O relato foi feito em vídeo nas redes sociais, com foco na importância de não ignorar sinais persistentes.

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Galeria: conheça os principais causadores do câncer colorretal

Dieta rica em carnes processadas e pobre em fibras está entre os principais fatores de risco para o câncer colorretal / Pixabay
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O sedentarismo contribui para alterações metabólicas que aumentam as chances da doença / Pixabay
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Histórico familiar e fatores genéticos elevam significativamente o risco de desenvolver câncer colorretal / Pixabay
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O consumo excessivo de álcool e o tabagismo estão associados ao aumento de casos da doença / Pixabay
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Doenças inflamatórias intestinais crônicas podem favorecer o surgimento do câncer colorretal / Pixabay
Doenças inflamatórias intestinais crônicas podem favorecer o surgimento do câncer colorretal / Pixabay
O envelhecimento é um dos fatores mais relevantes, já que o risco cresce com o passar dos anos / Pixabay
O envelhecimento é um dos fatores mais relevantes, já que o risco cresce com o passar dos anos / Pixabay

Sem histórico familiar e com vida ativa

Paige Seifert conta que sempre levou uma vida ativa, praticando esportes e mantendo uma rotina intensa. Ela também afirma não ter predisposição genética para o câncer, já que não havia casos na família próxima.

Esse cenário fez com que os sintomas iniciais não fossem vistos como algo preocupante.

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As dores abdominais frequentes foram um dos primeiros sintomas percebidos pela jovem. Com o tempo, surgiram alterações no funcionamento intestinal e episódios de sangue nas fezes. Mesmo assim, Paige acreditava que se tratava de hemorroidas ou infecções intestinais passageiras.

Veja também: Vacina contra câncer colorretal é anunciada na Rússia.

Rotina intensa mascarou sintomas

O cansaço constante era outro sinal presente, mas foi atribuído ao estresse do dia a dia. Segundo ela, a rotina puxada e a alimentação desregulada pareciam explicar os desconfortos. Essa percepção contribuiu para o adiamento da busca por atendimento médico.

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A confirmação veio após a realização de uma colonoscopia em 2023. O exame identificou um tumor em estágio 3, indicando que a doença já havia avançado. O resultado evidenciou a importância do exame mesmo fora da faixa etária considerada de risco.

Veja também: Os 'assassinos silenciosos': 7 tipos de câncer que não apresentam sintomas.

Tratamento e reflexão sobre a idade

O tratamento envolveu cirurgias e quimioterapia, exigindo dedicação integral ao processo de recuperação. Para Paige, o mais difícil foi perceber que a juventude atrasou o diagnóstico. A associação do câncer colorretal apenas a pessoas acima de 50 anos foi determinante nesse atraso.

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Entre os sintomas relatados estão dores abdominais e desconforto intestinal frequente. Ela também apresentou mudanças persistentes nos hábitos intestinais, além de sangue nas fezes. Cansaço ao longo do dia e perda de peso completam o quadro descrito.

Alerta após a remissão

Segundo o Ministério da Saúde, anemia e sensação constante de inchaço abdominal também podem ocorrer. Após tratamento intensivo, o câncer entrou em remissão, mas o acompanhamento médico continua. A mensagem final é clara: “Persistência de sintomas não é normal e idade não é diagnóstico”.

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