Nem todo adubo natural serve para todas as plantas / Freepik
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Apesar de ser popular como fertilizante natural, o uso de borras de café no cultivo de plantas exige atenção. Rica em nitrogênio e antioxidantes, essa matéria orgânica pode beneficiar algumas espécies, mas para outras, o efeito é justamente o oposto.
Problemas como acidez elevada e compactação do solo são alguns dos principais riscos que podem afetar diretamente o crescimento das plantas.
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Que a borra de café deixa plantas mais fortes e bonitas, e ainda faz com quem cresçam mais rápido, todos sabem, mas a aplicação inadequada pode alterar o pH do solo, prejudicando espécies que preferem terrenos neutros ou alcalinos. Além disso, as borras secas tendem a formar uma camada compacta sobre a terra, dificultando a drenagem da água e a aeração das raízes.
Veja abaixo quais plantas não toleram esse tipo de adubo e os sinais de que algo pode estar errado.
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Essa planta prefere solo seco e alcalino. A umidade retida pelas borras favorece o apodrecimento das raízes.
Adaptado a solos pobres e bem drenados, o alecrim sofre com o excesso de umidade e acidez que as borras proporcionam.
Mesmo sendo resistente, essa espécie apresenta folhas amareladas quando o solo se torna ácido demais, sinal de que não se adapta bem ao fertilizante.
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Com raízes sensíveis, a begônia não reage bem à umidade excessiva provocada pelas borras, o que favorece o aparecimento de fungos.
Necessitam de substratos bem aerados. As borras compactadas impedem a circulação de ar, prejudicando seriamente o desenvolvimento das raízes.
Alguns sinais comuns indicam que o uso de borras de café pode estar prejudicando suas plantas:
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Se notar qualquer um desses sintomas, o ideal é interromper o uso imediatamente.
Para quem ainda quiser aproveitar as borras de café, é possível usá-las com mais segurança adotando algumas práticas simples:
Existem alternativas mais seguras e eficazes, dependendo da planta que você cultiva:
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Nem todo adubo natural serve para todas as plantas. É importante conhecer as necessidades de cada espécie e aplicar qualquer substância com cautela.
Testar em pequenas áreas e observar a resposta da planta pode evitar prejuízos maiores. No fim das contas, o segredo de um jardim saudável está no equilíbrio e na atenção aos detalhes.