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Avanço no tratamento: Cientistas argentinos revelam chave imunológica para o câncer

Conforme o jornal La Voz, um grupo de pesquisadores argentinos, liderado pelo cordobês Gabriel Rabinovich, alcançou um avanço científico

Isabella Fernandes

Publicado em 11/06/2025 às 16:07

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As células mieloides supressoras, que nascem na medula óssea, normalmente atuam como defensoras do corpo. / Reprodução/La Voz

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Conforme reportagem do jornal La Voz, um grupo de pesquisadores argentinos, liderado pelo cordobês Gabriel Rabinovich, alcançou um avanço científico de grande impacto na luta contra o câncer.

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Eles descobriram o mecanismo que faz com que as chamadas células mieloides supressoras (MDSCs), que deveriam proteger o organismo, passem a favorecer o crescimento dos tumores. Além disso, desenvolveram uma estratégia terapêutica inovadora para reverter esse processo.

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O papel das células mieloides supressoras no câncer

As células mieloides supressoras, que nascem na medula óssea, normalmente atuam como defensoras do corpo. Porém, em ambientes tumorais, elas mudam de função e passam a impedir a ação dos linfócitos, favorecendo o crescimento do câncer.

A descoberta do anticorpo anti Gal-1

Os pesquisadores desenvolveram um anticorpo monoclonal neutralizante chamado anti Gal-1, que bloqueia a proteína Galectina-1, altamente presente nos tumores. Com isso, as células “más” voltam a agir como células imunológicas protetoras.

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Publicação e próximos passos

O estudo foi publicado na revista científica Immunity e abriu caminho para novas terapias, especialmente contra o câncer colorretal. A equipe pretende iniciar ensaios clínicos em humanos dentro de um a dois anos, para validar o tratamento.

Desenvolvimento e produção do medicamento

Por meio da empresa tecnológica Galtec, fundada por Rabinovich em 2023, o anticorpo está sendo desenvolvido para produção em larga escala. O objetivo é realizar um estudo inicial com até 100 pacientes para comprovar a eficácia e segurança da terapia.

Aplicações além do câncer colorretal

Além do câncer colorretal, o anticorpo pode ajudar no tratamento de outros tumores, como mielofibrose, câncer de mama, pele e pulmão, ampliando seu potencial impacto clínico.

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Reconhecimento e trabalho em equipe

Gabriel Rabinovich, doutor em Ciências Químicas pela UNC, acumula diversos prêmios nacionais e internacionais. Ele destaca que o avanço só foi possível graças ao esforço conjunto de 28 pesquisadores do Conicet, em centros de Buenos Aires, Mendoza e La Plata.

Uma nova esperança para o tratamento do câncer

Este avanço coloca a Argentina na vanguarda mundial da pesquisa em imunoterapia e glicoinmunologia, oferecendo uma nova esperança para milhões de pacientes e familiares no combate ao câncer.

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