São João da Barra, no Rio de Janeiro, tem uma situação muito crítica / Divulgação/PMSJB
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O avanço do mar tem se tornado uma preocupação crescente em diversas regiões costeiras do Brasil, mas em Atafona, distrito do município de São João da Barra, no Rio de Janeiro, a situação é ainda mais crítica.
O fenômeno da erosão marinha está engolindo ruas, casas e infraestrutura, forçando moradores a abandonarem suas residências e deixando a comunidade em estado de alerta.
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Nos últimos anos, a destruição causada pelo mar tem se intensificado, agravando o cenário de vulnerabilidade da região.
Localizado na foz do rio Paraíba do Sul, Atafona já era naturalmente suscetível à erosão, mas o aumento do nível do oceano e outros fatores ambientais aceleraram o processo.
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Há também uma Vila, do litoral de São Paulo, que está sofrendo muito com o avanço do mar.
Hoje, a cidade enfrenta um cenário preocupante, com construções sendo levadas pelas águas e moradores temendo pela segurança de suas famílias.
A situação chegou a um ponto de gravidade extrema, exigindo soluções urgentes para conter os impactos.
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Redes de esgoto, eletricidade e outras infraestruturas essenciais já foram comprometidas em algumas áreas, dificultando ainda mais a vida da população.
Enquanto isso, moradores têm pressionado autoridades para que medidas sejam tomadas antes que mais danos sejam causados.
Diante dessa crise, surgiu o movimento SOS Atafona, uma iniciativa comunitária que busca viabilizar tanto medidas emergenciais quanto estratégias de longo prazo para minimizar os efeitos do avanço do mar.
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Entre as soluções discutidas, estão a aplicação de barreiras artificiais para conter a erosão e a realocação das famílias que vivem em áreas de maior risco.
No entanto, a implementação dessas medidas exige investimentos e planejamento adequado.
A preocupação com o aumento do nível dos oceanos não se restringe apenas a Atafona. Relatórios internacionais vêm alertando para essa questão, destacando os riscos para diversas cidades litorâneas ao redor do mundo.
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Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o nível do mar na região subiu 13 centímetros nos últimos 30 anos, e a projeção é de que essa elevação chegue a 21 centímetros até 2050, intensificando ainda mais os impactos da erosão.
No último ano, a ONU emitiu um relatório alertando sobre os efeitos das mudanças climáticas e do avanço do mar em diversas partes do mundo. Entre as cidades mencionadas estavam Rio de Janeiro e Atafona, ambas no estado do Rio de Janeiro.
O reconhecimento internacional da gravidade do problema reforça a necessidade de ações concretas para evitar danos irreversíveis às comunidades afetadas.
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Para os moradores de Atafona, o temor é de que a cidade continue desaparecendo aos poucos, sem que medidas eficazes sejam tomadas a tempo. Muitos já perderam suas casas e lembranças, enquanto outros vivem na incerteza de quando terão que partir.