O português falado no Brasil é cheio de palavras únicas, que não existem exatamente do mesmo jeito em outros países de língua portuguesa / Pexels/Erika Augusto
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O português falado no Brasil é cheio de palavras únicas, que não existem exatamente do mesmo jeito em outros países de língua portuguesa, ou que têm um sentido bem diferente.
Em vários lugares do mundo, há palavras parecidas, mas que carregam outras histórias, jeitos e usos.
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Talvez a palavra mais brasileira de todas. Expressa aquela mistura única de falta, carinho e nostalgia.
Em outras línguas, como o inglês, não existe uma palavra que traduza exatamente o sentimento da saudade. As pessoas usam frases como “I miss you” ou “longing”, mas sem o peso cultural e emocional que o termo tem no Brasil.
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É aquele conserto improvisado, uma solução “na base da criatividade” para resolver problemas.
Em inglês, o termo mais próximo seria “jury-rig” ou “makeshift fix”, que também expressam essa ideia de remendo temporário e criativo, mas o brasileiro “jeitinho” tem uma vibe única.
Esse carinho feito na cabeça ou no cabelo de alguém é tipicamente brasileiro, não tem tradução direta nem nos países lusófonos, nem no inglês.
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Nos EUA, o mais próximo seria “running fingers through hair”, mas não tem uma palavra só para isso.
Quer dizer uma confusão de gente, uma aglomeração barulhenta e caótica, muito comum em festas e eventos no Brasil.
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Em inglês, talvez “ruckus” ou “hustle and bustle” capturem a ideia, mas nenhuma tem a mesma leveza e sonoridade da muvuca brasileira.
Significa algo ou alguém muito querido, um amorzinho.
No espanhol, um termo parecido seria “cariño”, e no inglês, talvez “darling” ou “sweetheart”, mas “xodó” tem aquele jeitinho brasileiro de apego carinhoso que nenhuma outra palavra traduz exatamente.
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Mais do que uma palavra, é um conceito cultural sobre o “jeitinho brasileiro” é a habilidade de encontrar soluções criativas, muitas vezes contornando regras ou dificuldades.
É algo com poucos equivalentes claros no mundo, talvez algo como “finding a workaround” em inglês, mas sem a carga cultural do Brasil.
No Brasil, “moleque” é uma palavra informal para menino ou garoto, com um tom carinhoso ou às vezes travesso.
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Em Portugal, “moleque” tem um sentido mais ofensivo. Em inglês, “kid” ou “manchild” são equivalentes, mas o peso e o tom variam.
Expressão para “cometer um erro” ou “decepcionar alguém”. Não é só uma frase, tem toda uma carga emocional
Em inglês, “to mess up” ou “to drop the ball” são usados de forma parecida, mas a expressão brasileira tem uma sonoridade e ritmo únicos.
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Significa enrolar, enrolar para não fazer algo, falar muito sem dizer nada.
Em inglês, seria “to stall” ou “to beat around the bush”, mas sem a conotação bem-humorada e crítica do português brasileiro.
No Brasil, “bicho” pode ser um jeito carinhoso de chamar uma pessoa, especialmente um amigo ou colega
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Em espanhol e português europeu, o termo é mais usado literalmente para animal, sem esse uso afetivo tão comum no Brasil. Em inglês, algo próximo seria “dude” ou “buddy”.